Commodities

Alívio no risco melhora ambiente das commodities; soja tem apoio da China e açúcar do petróleo

18 maio 2020, 12:15 - atualizado em 18 maio 2020, 12:20
Soja Commodities Agronegòcio
A oleaginosa está ganhando com a necessidade de compra chinesa dos EUA e melhor ânimo com a economia global (Imagem: Reuters/ Tingshu Wang)

Um alívio das pressões sobre as maiores economias e um nível de ruído menor entre Estados Unidos e China dão tom para as commodities agrícolas absorverem um pouco do apetite pelo risco. De carona com o petróleo, que renova as altas com as quais abriu os negócios nesta segunda (18).

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Por volta das 12h15 (Brasília), o barril do tipo Brent, negociado em Londres, mantém-se mais 4% sobre o fechamento da sexta (5,2%). Segue crescendo, agora acima de 9%/US$ 35,66 para entrega em julho.       .

Enquanto fica a expectativa de que o abrandamento das quarentenas na Europa e Estados Unidos é seguro, apesar do risco de uma segunda onda da covid-19 não estar descartado como alertou a Organização Mundial de Saúde (OMS), e, mais ainda, o otimismo sobre a retomada das compras chinesas nos Estados Unidos, a soja sobe também.

Está em mais quase 1%, a US$ 8,46 para o vencimento julho na CBOT (Chicago), com os traders igualmente entendendo que a oferta brasileira está ficando restrita, após recordes de exportações – 16,3 milhões de toneladas em abril (sobre 9,4 de abril/2019, podendo chegar a mais 12 este mês, segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais.

O milho vem de rally dos dois lados da tabela, igualmente no contrato julho, dentro da estabilidade em 0,403% positivo, US$ 3,20. Sua decolagem ainda está presa aos estoques altos americanos com a baixa procura por etanol de milho desde que a pandemia tomou de assalto os Estados Unidos.

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O caso do açúcar está diretamente ligado ao petróleo mais caro. A demanda mundial não leva previsão de reação, o que anulou o déficit estimado até fevereiro, de modo que o mercado observa a elevação enquanto a gasolina mais cara aqui, no repasse das importações do petróleo, desviaria mais cana para etanol, encurtando a oferta brasileira da commodity.

O alimento está ganhando mais 3,56% (julho), em 10,75 centavos por libra-peso na ICE Futures (Nova York).               .

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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