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Alliar: resultados do 2º trimestre renovam preocupações dos analistas

21 ago 2020, 17:48 - atualizado em 21 ago 2020, 17:51
Saúde-Alliar
Uma preocupação da tese continua sendo a liquidez, apesar da geração de caixa de R$ 34 milhões no trimestre (Imagem: Reprodução/Alliar)

Os resultados do segundo trimestre de 2020 da Alliar (AALR3) não bateram as estimativas do Safra, embora alguns pontos tenham surpreendido positivamente os analistas.

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Segundo o banco, as receitas estão se recuperando rapidamente. Após a queda acentuada vista em março, os números voltaram a crescer, chegando à estabilização no meio de agosto.

O Safra também mencionou que refinanciar a dívida no curto prazo parece muito mais fácil para a Alliar agora, o que reduz a preocupação sobre o assunto.

“Sobre a iDR (Inteligência Diagnóstica Remota), se a Alliar conseguir acelerar sua expansão, ela pode se tornar um driver importante para a ação”, acrescentaram os analistas Ricardo Boiati e Rafael Une.

Mesmo com as melhorias qualitativas, uma preocupação da tese continua sendo a liquidez, apesar da geração de caixa de R$ 34 milhões no trimestre.

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“A posição de liquidez da Alliar ainda é desconfortável, com R$ 548 milhões em dívida vencendo nos próximos 12 meses versus R$ 325 milhões em caixa”, destacaram Boiati e Une.

A dúvida falou mais alto e o Safra decidiu manter a recomendação de market perform (desempenho esperado em linha com a média do mercado) para a ação, com preço-alvo de R$ 12,20 ao fim do ano.

Visão negativa

Para o BTG Pactual (BPAC11), o balanço da Alliar não deu motivo para comemoração. A receita líquida de R$ 140 milhões até superou as estimativas, mas o prejuízo líquido de R$ 84,6 milhões e o Ebitda ajustado negativo de R$ 26,5 milhões demonstraram a fraqueza das operações da companhia.

Samuel Alves e Yan Cesquim, autores do relatório divulgado pelo banco nesta quinta-feira (21), chamaram atenção para a deterioração acentuada das frequências, que levou a um recuo anual de 76% das receitas brutas entre março e abril.

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A situação foi controlada com a retomada das atividades, mas as incertezas ainda são altas.

“Depois de uma forte redução do SSS (Vendas nas Mesmas Lojas) no segundo trimestre (-49%), uma recuperação gradual é esperada, mas achamos que a alavancagem operacional continuará abaixo dos níveis normalizados por um tempo”, comentaram os analistas.

A recomendação neutra foi, portanto, reiterada, junto com o preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 9.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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