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Alpargatas (ALPA4): dona da Havaianas dispara na B3 após balanço; é hora de comprar?

07 nov 2025, 11:53 - atualizado em 07 nov 2025, 11:53
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(Imagem: Facebook/Havaianas)

O balanço do terceiro trimestre (3T25) da Alpargatas (ALPA4) agradou ao mercado. As ações, negociadas fora do  Ibovespa (IBOV), disparam e operam entre as maiores altas da B3, com salto de quase 9% nas primeiras horas do pregão desta sexta-feira (7). 

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Por volta de 11h30 (horário de Brasília), ALPA4 registrava avanço de 7,52%, a R$ 11,30. Mais cedo, os papéis chegaram a subir 8,56%. 



A varejista, dona da Havaianas, reportou lucro líquido consolidado de R$ 171,3 milhões entre julho e setembro deste ano, alta de 199,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. 

Desconsiderando o efeito dos itens extraordinários líquidos de Imposto de Renda (IR), o lucro líquido ajustado seria de R$ 173,8 milhões, 131,4% maior do que o apresentado no terceiro trimestre de 2024. 

O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 255,7 milhões no trimestre, aumento de 86,8% ante o igual intervalo de 2024. A margem Ebitda ajustada avançou 9,7 pontos porcentuais, para 22,9%.

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A companhia também alcançou receita líquida de R$ 1,1 bilhão no período, crescimento anual de 7,5%. A melhora é reflexo do melhor mix de canais e produtos tanto na operação de Havaianas Brasil, quanto nas operações internacionais, afirmou a companhia.

É hora de comprar?

A Alpargatas apresentou resultados acima do esperado e, para os analistas da XP, o balanço foi uma surpresa positiva. 

“Embora já esperássemos uma melhora nas margens, a Alpargatas nos surpreendeu tanto no Brasil quanto no exterior, o que explica o forte desempenho do Ebitda no resultado”, escreveram os analistas Danniela Eiger, Pedro Caravina e Laryssa Sumer. 

“Em nossa visão, os sinais são positivos em todas as frentes, com o Brasil ganhando participação de mercado e expandindo margens, volumes se recuperando na Europa e os EUA se preparando para implementar seu novo modelo operacional em 2026”, acrescentou o trio. 

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A XP tem recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 12 — o que representa um potencial de valorização de 14,2% sobre o preço de fechamento da última quinta-feira (6). Na data, as ações encerraram as negociações cotadas a R$ 10,51. 

Já para a Ágora Investimentos/Bradesco BBI, os números reforçam a tese de retomada operacional da companhia. 

Os analistas Pedro Pinto e Flávia Meireles chamaram a atenção para ganhos “consistentes” de margem e geração de caixa robusta. 

A dupla também afirmou que a decisão da companhia de não exercer a opção de compra da Rothy’s e a redução de capital de R$ 850 milhões prevista para este mês “indicam maior clareza na alocação de capital”. 

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Os analistas destacaram que, apesar da melhora, seguem cautelosos com o ritmo de recuperação no Brasil, já que os volumes ainda mostram contração. Assim como a XP, o banco mantém recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 12.

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.

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