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Alpargatas recua mais de 4% mesmo com lucro 23,6% maior no quarto trimestre

10 fev 2020, 16:24 - atualizado em 10 fev 2020, 16:27
De acordo com a companhia, a situação de caixa é bem robusta, sendo que tinha em 31 de dezembro do ano passado um saldo de R$ 577,9 milhões (Imagem: Pixabay)

Durante a tarde desta segunda-feira, as ações da Alpargatas (ALPA4) operam com forte desvalorização, mesmo após, na sexta-feira depois do fechamento do mercado, informar que encerrou o quarto trimestre de 2019 com lucro líquido R$ 197 milhões, uma alta de 23,6% na comparação com o mesmo período anterior.

Já no acumulado do ano, o lucro da dona da marca Havaianas foi de R$ R$ 431,6 milhões, alta de 29,5%.

A queda dos papéis da Alpargatas segue o nervosismo presente no mercado nesta segunda-feira, com aumento de aversão ao risco nos principais índices acionários pelo mundo.

Assim, por volta das 14h40, as ações registram perdas de 4,03% a R$ 33,14.

O Ebtida cresceu 18,3% sobre 2018 para R$ 619,3 milhões em 2019, a medida que a receita líquida da fabricante se expandiu em 9,8% sobre 2018, para R$ 3,7 bilhões.

De acordo com a companhia, a situação de caixa é bem robusta, sendo que tinha em 31 de dezembro do ano passado um saldo de R$ 577,9 milhões, enquanto as dívidas totais eram de R$ 278,7 milhões, das quais R$ 176 milhões de curto prazo.

Na operação brasileira, a Alpargatas vendeu 224 milhões de pares das Havaianas e calçados, alta de apenas 1,8% em volume sobre 2018. Já lá fora, as vendas foram de 28,8 milhões de pares, expansão de 5,7% sobre 2018.

Em relatório enviado a clientes nesta segunda-feira, o Bradesco BBI viu o resultado como forte, mantendo recomendação neutra para empresa, mas elevou o preço-alvo para R$ 36,00.

“A Alpargatas publicou fortes resultados para o quarto trimestre de 2019, acima das nossas estimativas, embora o crescimento do volume de vendas da marca Havaianas tenha sido marginal no Brasil.

A divisão internacional teve resultados desapontadores, com queda de 11% no volume de vendas, mas a mudança de parceiros de distribuição na América Latina foi o motivo, porque as outras regiões tiveram expansão. “Nós achamos que a companhia entrou em uma nova fase de crescimento dinâmico”, informou o banco.

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