Comprar ou vender?

Alpargatas: tudo certo até aqui, mas falta um forte corte de custos, diz Bradesco

11 nov 2019, 12:19 - atualizado em 11 nov 2019, 12:19
Sem direito a descanso: para manter o bom-humor do mercado, Alpargatas precisa cortar gastos de modo agressivo, segundo a Bradesco Corretora (Divulgação/Facebook)

O desempenho da Alpargatas no terceiro trimestre foi bastante elogiado pela Bradesco Corretora. Entre os destaques, o relatório da instituição citou o Ebitda (que mede a geração de caixa da empresa) crescendo “significativamente” acima das receitas.

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A corretora também gostou da diversificação desse crescimento, seja por meio dos canais de venda, seja pelo portfólio de produtos mais abrangente. A empresa também deve se beneficiar com as exportações, sendo vista como o provável vetor de expansão no curto prazo, pelo aumento dos negócios na América Latina, China e Índia.

Mas nem tudo é perfeito no desempenho da fabricante de calçados. De acordo com a Bradesco Corretora, a atual avaliação da empresa embute um pressuposto que precisa ser cumprido com  mais clareza pela Alpargatas: um forte corte de despesas.

“Nossa única preocupação é o valuation das ações, atualmente negociadas com múltiplo P/L estimado para 2020 de aproximadamente 23x, que já assume reduções de custo relativamente agressivas e expansão de margem no Brasil, que não foram evidentes nos resultados do 3T19”, diz o relatório da Bradesco.

Traduzindo: para que o múltiplo P/L se mantenha conforme o previsto, o lucro precisa ser impulsionado por uma grande queda de custos e aumento de margens. Do contrário, o lucro será menor e o múltiplo subirá, tornando a ação “mais cara” na comparação com seus pares.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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