BusinessTimes

Alta dos juros justifica compra em SulAmérica

01 set 2021, 5:00 - atualizado em 31 ago 2021, 22:01
Além disso, segundo o analista Leo Monteiro, que assina o relatório, a empresa possui diferenciais importantes, como um sólido e diversificado canal de distribuição (Imagem: Aplicativo/Sulamérica)

A SulAmérica (SULA11), assim como outras seguradoras da Bolsa, sofreu com a escalada da Covid e a alta da sinistralidade no primeiro semestre. Mas, ao que parece, o pior já ficou para trás e é hora de dar uma segunda chance para os papéis. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Além disso, um provável aumento da taxa básica de juros, Selic, que deve terminar o ano em 7% também pode dar um empurrãozinho extra na companhia. 

Dessa forma, a Ativa Investimentos reafirmou a compra, porém diminuiu o preço-alvo de R$ 54,80 para R$ 46,20, um potencial de alta de 56%.

“Apesar da SulAmérica ser muito dependente de seu resultado financeiro, o que comprometeu o desempenho da empresa ao longo de 2020, vemos um valuation atrativo em meio a um novo ciclo de alta nos juros, o que deve beneficiar a companhia nos próximos anos e justifica nossa posição”, completa. 

Segundo o analista Leo Monteiro, que assina o relatório, a empresa possui diferenciais importantes, como um sólido e diversificado canal de distribuição e parceria com redes hospitalares renomadas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ele ressalta que o mercado de planos de saúde brasileiro é sub- penetrado e pulverizado, com apenas 22,5% da população com algum tipo de plano de saúde, ante os 90% dos EUA, o que oferecerá oportunidades, mas também riscos. 

No caso do enxugamento de portfólio, o analista diz que a venda do braço de seguros de automóveis ajudará a empresa a focar no segmento de assistência médica, que é negociado a múltiplos mais apreciados do que seguradoras na Bolsa, o que contribuirá para a ação.

“A SulAmérica tem caixa para realizar novos aquisições e pode se beneficiar de parcerias com empresas que operam exclusivamente redes hospitalares para a compra do braço de saúde complementar, como foi feito com a Paraná Clínicas”, aponta. 

O crescimento do uso de tecnologia na medicina, como a telemedicina, tende a ser uma parceira da SulAmérica à medida que diminui a sinistralidade da companhia com o passar dos anos, “uma vez que diminuirão a cobrança de sinistros por atendimento médico presencial”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
Linkedin
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
Linkedin
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar