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Alupar (ALUP11) lucra R$ 163 milhões, alta de 11%, mas abaixo das expecativas

09 nov 2023, 18:40 - atualizado em 09 nov 2023, 21:51
Alupar
O número, porém, ficou abaixo das expectativa da Bloomberg, que esperava lucro de R$ 192 milhões (Imagem: Facebook/Alupar)

A Alupar (ALUP11) encerrou o terceiro trimestre de 2023 com lucro regulatório de R$ 163 milhões, alta de 11% em relação ao mesmo período do ano passado, mostra relatório enviado ao mercado nesta quinta-feira (9).

O número, porém, ficou abaixo das expectativas da Bloomberg, que esperava lucro de R$ 192 milhões.

Já a receita cresceu 5,3%, para R$ 797 milhões. O Ebitda subiu no mesmo ritmo, com alta de 5,3%, para R$ 622 milhões. A margem Ebitda subiu 0,1 ponto percentual, a 83,1%.

Em entrevista ao Money Times, o diretor de RI da companhia, Luiz Coimbra, destacou as duas novas concessões da empresa, no Peru e no Chile.

“Os ativos possuem pouca complexidade. Esse projeto marca a entrada de transmissão no Peru. Ajustado pela inflação. Prazo de cinco anos para construir e mais 30 anos”, explica.

No Chile, a concessão é perpetua, ou seja, a Alupar não irá precisar devolver as linhas para o estado. Coimbra diz que a empresa já operou no país e vendeu o ativo com uma boa taxa de retorno.

Os investimentos de ambos os projetos podem chegar a US$ 45 milhões.

“A Alupar é a única empresa brasileira do setor que atua no Peru, Chile e Colômbia. Geram valor. Retorno alavancado em dólar”, completa.

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Alupar: Política de dividendos

A Alupar deu continuidade a sua política de dividendos, aprovada no ano passado, e propôs pagar mais R$ 36,6 milhões em proventos. Nos seis primeiros meses, a empresa já pagou R$ 109 milhões.

O pagamento será de R$ 0,12 por unit. Terão direito ao pagamento acionistas posicionados até 16 de novembro. O pagamento ocorrerá 60 dias após a aprovação em assembleia.

“A política foi super bem aceita, a nossa base de investidores cresceu. A nossa ideia é 50% do lucro regulatório.  O mercado entende esse momento de transição. O ano será ainda mais positivo”, explica o diretor.

Veja o resultado

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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