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Amazon (AMZN) nega plano de exibir tarifas de Trump após críticas da Casa Branca

29 abr 2025, 14:50 - atualizado em 29 abr 2025, 14:50
Porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt 26/03/2025 REUTERS/Evelyn Hockstein
Porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt 26/03/2025 REUTERS/Evelyn Hockstein

A Amazon (AMZN) negou nesta terça-feira uma reportagem que afirma que a varejista online planeja divulgar o custo que as tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estão adicionando aos seus produtos, depois que a Casa Branca criticou os supostos planos.

A Amazon disse nesta terça-feira que nunca considerou listar as tarifas em seu principal site de varejo e que nada foi implementado em qualquer site da empresa.

“A equipe que administra nossa loja de custo ultrabaixo Amazon Haul considerou a ideia de listar as taxas de importação em determinados produtos”, disse um porta-voz da empresa.

Mais cedo, a secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que discutiu a reportagem sobre o suposto plano da Amazon, publicada pelo veículo Punchbowl, com Trump e que a mensagem do presidente foi: “Esse é um ato hostil e político da Amazon“.

Os comentários fizeram com que as ações da Amazon caíssem 2,2% nas negociações pré-mercado.

Trump impôs um tsunami de tarifas aos parceiros comerciais dos EUA, incluindo a China, que viu os custos tarifários aumentarem para 145% desde que Trump assumiu o cargo.

“Por que a Amazon não fez isso quando o governo Biden elevou a inflação ao nível mais alto dos últimos 40 anos?”, disse Leavitt a repórteres na Casa Branca.

Leavitt apontou supostos laços chineses da Amazon com a China, citando uma reportagem de 2021 da Reuters de que a empresa de tecnologia havia feito parceria com um “braço de propaganda chinês”.

A Casa Branca tuitou um link para a reportagem da Reuters nesta terça-feira.

“Portanto, esse é outro motivo pelo qual os americanos devem comprar produtos americanos”, disse ela, ressaltando os esforços do governo Trump para fortalecer as cadeias de suprimentos essenciais e impulsionar a fabricação nacional.

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reuters@moneytimes.com.br
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