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Amazon (AMZO34) encerra envio de produtos e serviços de nuvem na Rússia

10 mar 2022, 16:28 - atualizado em 10 mar 2022, 16:28
Amazon
Sem bases de dados, escritórios ou centrais de distribuição na Rússia, Amazon decide interromper suas atividades no país (Imagem: Unsplash/Christian Wiediger)

A Amazon (AMZN; AMZO34) se juntou à lista de organizações que encerraram suas operações na Rússia, como forma de retaliação, após a invasão da Ucrânia.

Em comunicado oficial publicado em seu site na última terça-feira (8), a empresa de tecnologia anunciou a suspensão de seus serviços de varejo, computação em nuvem e entretenimento em todo território russo.

Os serviços da Amazon também foram paralisados em Belarus, nação aliada ao governo de Vladimir Putin.

Ao todo, foram interrompidos o envio de produtos adquiridos por usuários sediados na Rússia e Belarus, a aquisição de novos clientes para AWS e a qualificação de novos vendedores da Amazon baseados nos países do leste europeu.

O acesso aos serviços da Prime Video e New World – jogo eletrônico desenvolvido pela Amazon Game Studios – também foi bloqueado.

A companhia destacou em seu comunicado que “ao contrário de outros fornecedores de tecnologia dos EUA, a Amazon e a AWS não têm centros de dados, infraestrutura ou escritórios na Rússia”. Por isso, a interrupção dos serviços nos países pôde ser muito mais rápida.

Por fim, a companhia liderada por Jeff Bezos destacou que permanece apoiando ONGs e demais instituições para colaborar com as “imensas necessidades humanitárias na região”.

Segundo o comunicado, a Amazon já doou cerca de US$ 5 milhões para fundos internacionais com recursos próprios, doações de clientes e funcionários.

Confira a lista das principais empresas de Tecnologia que também deixaram a Rússia nas últimas semanas:

  • Apple
  • Meta (Facebook)
  • TikTok
  • Microsoft
  • Intel
  • Nintendo
  • Netflix
  • Spotify
  • Sony
  • Amazon

Estagiário
Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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