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Ambev (ABEV3): BofA vê potencial alta de 17% para ações e passa a recomendar compra

10 jul 2023, 16:36 - atualizado em 10 jul 2023, 16:36
Ambev
BofA passa a recomendar compra da Ambev (Imagem: Rafael Borges/Money Times)

O Bank of America elevou a recomendação de Ambev (ABEV3) de neutro para compra, e o preço-alvo de R$ 16,40 para R$ 17,50. Em reação, ABEV3 operava em alta de 1,21%, a R$ 15,03, às 16h10 desta segunda-feira (10). Na máxima do dia as ações subiram a R$ 15,78.

De acordo com analistas do BofA, Isabella Simonato e Guilherme Palhares, a perspectiva positiva para Ambev vem dos custos de commodities mais baixos e da moeda real mais forte, além do preço e mix de cerveja consistentes.

A companhia tem aumentado seus preço e mix acima da inflação nos últimos três anos. “Esperamos que essa estratégia persista, pois Ambev vem desenvolvendo um portfólio muito mais robusto e novos canais de vendas”, afirmam os analistas ao estimarem aumento na receita por hectolitro de cerveja 1,5 ponto percentual acima da inflação no médio e longo prazo.

Simonato e Palhares esperam também um desempenho construtivo da margem da companhia nos próximos 18 meses. Eles estimam que a margem Ebitda de 2024 seja a mais alta desde 2019.

O BofA ainda espera que o custo conjunto do capital levantado (WACC) pela Ambev atinja os 13,3% em meados de 2024. “Isso implica um potencial de valorização de 17% das ações, juntamente com um rendimento de dividendos de 7,2% em 2024”, estimam os analistas.

Cerveja Brasil irá impulsionar Ambev

Os analistas do BofA também estão otimistas com a divisão Cerveja Brasil. Eles estimam que o Ebitda consolidado da Ambev aumente 19% em relação ao ano anterior, para R$ 30,4 bilhões em 2024, sendo a marca a principal impulsionadora do crescimento.

De acordo com analistas, a Cerveja Brasil deve contribuir com 80% da melhoria do Ebtida. “Estimamos que o Ebitda dessa unidade aumentará 34% em relação ao ano anterior em 2024”, dizem.

Simonato e Palhares afirmam ainda que o otimismo com a divisão se deve, principalmente, a uma visão mais positiva dos custos. “Assumimos que os custos de caixa por hectolitro cairão 8,7% em relação a 2023”, ressaltam.

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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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