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Ambev (ABEV3): Piora da economia faz XP reduzir as estimativas para o 4º trimestre

19 jan 2022, 16:09 - atualizado em 19 jan 2022, 16:09
Ambev
Analistas da XP esperam ver margens pressionadas pela taxa de câmbio e pelos preços das commodities, não só no quarto trimestre de 2021, como também ao longo de 2022 (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

Os analistas da XP Investimentos diminuíram as expectativas em relação aos resultados da Ambev (ABEV3) por conta da piora no cenário macroeconômico brasileiro.

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Segundo a corretora, a chegada de novas variantes do coronavírus coloca em risco os eventos sociais retomados há pouco tempo.

“O off-trade (pontos de venda em que o cliente não consome no local, como supermercados) continua sendo o canal principal para a maioria das indústrias, mas uma inflação persistente e crescente começou a corroer o poder de compra dos consumidores”, explicam Leonardo Alencar e Pedro Fonseca, em relatório divulgado nesta terça-feira (18).

Dada a piora das perspectivas sobre a economia local, Alencar e Fonseca estimam uma queda anual de 5% no volume de cerveja da Ambev no mercado brasileiro durante o quarto trimestre de 2021.

Por outro lado, a expectativa em relação aos preços é de crescimento de 10% na comparação ano a ano, o que deve compensar os volumes mais baixos e elevar em 5% a receita líquida do período.

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No acumulado do ano, a estimativa é de crescimento de 6,5% no volume de cerveja no mercado brasileiro e aumento de 17,2% na receita líquida.

Os analistas esperam ver margens pressionadas pela taxa de câmbio e pelos preços das commodities, não só no quarto trimestre de 2021, como também ao longo de 2022. No entanto, eles acreditam que a expansão da plataforma BEEs pode ajudar a companhia a aprimorar sua estratégia de precificação e melhorar a qualidade do serviço a clientes.

A confiança no desempenho da Ambev, que vem superando os pares, explica a recomendação de compra da XP para a ação, com preço-alvo de R$ 18,80.

A Ágora Investimentos tem expectativas neutras para os resultados do quarto trimestre de 2021, em linha com o consenso do mercado. A receita líquida esperada pela corretora é de R$ 21,3 bilhões, enquanto as projeções para Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e lucro líquido são de R$ 6,8 bilhões e R$ 3,7 bilhões, respectivamente.

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A Ágora tem recomendação de compra e preço-alvo em 2022 de R$ 21 para a ação. O rating é apoiado na capacidade de ganho contínuo de participação de mercado.

“Os principais concorrentes, como Heineken e Grupo Petrópolis, lutam com falta de capacidade e/ou embalagens e desafios de distribuição”, destacam Leandro Fontanesi, do Bradesco BBI, e Ricardo França, da Ágora.

Porém, diferente da XP, os analistas da corretora esperam uma baixa de 20% nos preços das commodities agrícolas em 2022, aliviando os custos dos insumos.

A Ágora vê a Ambev sendo negociada a 17,2 vezes P/L (preço sobre lucro) para 2022, abaixo da média histórica de 23 vezes.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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