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Ambev (ABEV3) tem alta de 7,4% no lucro ajustado e atinge R$ 3,84 bilhões no 3T25

30 out 2025, 6:18 - atualizado em 30 out 2025, 6:18
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(Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

A Ambev (ABEV3) divulgou na madrugada desta quinta-feira (30) um lucro líquido ajustado de R$ 3,84 bilhões no terceiro trimestre de 2025 (3T25), crescimento de 7,4% em relação aos R$ 3,58 bilhões do mesmo período de 2024.

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O resultado foi impulsionado pela menor despesa com imposto de renda, que compensaram uma maior despesa financeira líquida.

“O terceiro trimestre seguiu dinâmico, com as indústrias ainda apresentando sinais de fraqueza. Nesse contexto, a execução consistente da nossa estratégia fortaleceu nossas marcas e resultou em crescimento de um dígito baixo do Ebitda Ajustado, com expansão de margem”, afirmou o CEO da Ambev, Carlos Lisboa, em comunicado.

O Ebitda ajustado somou R$ 7,059 bilhões, uma queda de 0,1% em um ano, com margem de 33,9%, 1,9 ponto percentual acima do 3T24. A receita líquida ficou em R$ 20,85 bilhões, queda de 5,7% no critério reportado, mas com alta orgânica de 1,2%. sustentada pelo aumento de 7,4% na receita por hectolitro (ROL/hl).

Os volumes totais caíram 5,9%, para 42,42 milhões de hectolitros, com resultados negativos em todas as unidades de negócio da companhia: Brasil, América Central e Caribe, América Latina Sul e no Canadá.

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Desempenho por região (valores reportados):

  • Brasil: o volume recuou 7,7%, pressionado por temperaturas mais baixas nas regiões sul e sudeste, além de pressão sobre a renda disponível no Norte e Nordeste. O Ebitda caiu 1,6%, com expansão de margens.
  • América Latina Sul: quedas de 0,8% em volumes e 1,5% no Ebitda ajustado, com demanda do consumidor “desafiadora” na Argentina.
  • América Central e Caribe: volumes ficaram praticamente estáveis (-0,4%), com o Ebitda avançando 2,7% e expansão de margem de 3 p.p.
  • Canadá: volume caiu 2,1% e o Ebitda teve alta de 1,1%.

O lucro bruto foi de R$ 10,73 bilhões, com crescimento orgânico de 1,3%, enquanto o CPV/hl (Custo dos Produtos Vendidos por hectolitro) subiu 7,2%. O SG&A (Despesas Comerciais, Gerais e Administrativas, em inglês) total caiu 8,6% no reportado e ficou praticamente estável em termos orgânicos.

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fernando.antunes.ext@moneytimes.com.br

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