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Ambipar (AMBP3) contrata BR Partners (BRBI11) como assessor financeiro e tenta evitar recuperação judicial

01 out 2025, 7:41 - atualizado em 01 out 2025, 7:41
Ambipar
Ambipar (Imagem: Reprodução)

A Ambipar (AMBP3) contratou a BR Partners (BRBI11) para assessorá-la em sua crise financeira. A informação foi publicada pelo Pipeline e confirmada pelo Money Times.

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Desde a semana passada, a companhia vive dias de incerteza, após a debandada de diretores e um pedido de proteção judicial, considerado uma espécie de pré-recuperação judicial.

Segundo uma fonte ouvida, a expectativa, porém, é que a empresa consiga negociar de forma amigável com os credores, evitando uma RJ.

Montanha-russa na bolsa

Na última sessão, as ações da Ambipar caíram 20%, após terem disparado na segunda-feira (29) com a notícia de que a Seneca Evercore poderia ser contratada para auxiliar na reestruturação da dívida.

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A negociação, no entanto, não avançou, segundo fonte ouvida pelo jornal O Globo.

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Ao fim do segundo trimestre, o endividamento líquido da companhia somava quase R$ 6 bilhões, com projeção de dívida líquida/Ebitda de 3,2 vezes para 2025, segundo cálculos do UBS BB.

O banco destacou que a alavancagem sempre foi um risco. Em entrevista ao Money Times no ano passado, o então CFO, João Arruda — que deixou o cargo recentemente — afirmava que a companhia buscava reduzir dívidas após comprar mais de 70 empresas desde o IPO em 2020.

Dividas em cascata: O estopim da crise

No último dia 22, os bonds da Ambipar com vencimento em 2031 desabaram no mercado internacional pouco antes da empresa ter anunciado, via fato relevante, a sua sétima emissão de debêntures, no valor de R$ 3 bilhões.

Do outro lado do balcão, o Deutsche Bank não assistiu a tudo isso parado. A instituição exigiu um aditivo de US$ 35 milhões, provocando um efeito em cadeia que poderia acelerar obrigações financeiras em até R$ 10 bilhões.

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Segundo a revista Veja, o contrato com o banco alemão previa a cobrança do aditivo em caso de desvalorização dos bonds no mercado internacional.

Sem alternativas, a Ambipar recorreu à proteção judicial, alegando que o banco exige garantias muito além dos termos contratuais.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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