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Analistas divergem sobre desempenho da Porto Seguro em 2021

10 fev 2021, 17:45 - atualizado em 10 fev 2021, 17:45
Porto Seguro
A Porto Seguro registrou lucro líquido de R$ 409 milhões no quarto trimestre de 2020 (Imagem: LinkedIn/Porto Seguro)

A Porto Seguro (PSSA3) reportou dados operacionais e financeiros referentes ao quarto trimestre de 2020 que agradaram o BTG Pactual (BPAC11) e o Safra.

A seguradora apresentou avanço de 10,3% no lucro líquido do período ante o mesmo intervalo de 2019. O montante atingiu R$ 409 milhões.

A receita total da companhia totalizou R$ 5,3 bilhões, um avanço em relação aos R$ 4,9 bilhões apresentados um ano antes.

O número de prêmios emitidos subiu 8,5% no trimestre e somou R$ 4,5 bilhões. O fluxo de caixa líquido subiu para R$ 1,9 bilhão ao fim do ano.

Segundo o BTG, o balanço da Porto Seguro foi altamente beneficiado pelo forte desempenho dos resultados financeiros. Excluindo os resultados financeiros, os lucros ficaram em linha ou até mesmo abaixo das estimativas do banco.

Por outro lado, o banco destacou que os prêmios tiveram aceleração e indicam uma boa tendência a partir deste ano.

“Como a sinistralidade continua sob controle, estamos mais otimistas com os resultados de seguros em 2021”, acrescentou.

O Safra adotou uma visão mais cautelosa sobre as operações da companhia. Para a instituição, a Porto Seguro encerrou bem 2020, mas deve encontrar um cenário mais desafiador em 2021.

“A performance financeira deve ficar sob pressão em 2021 devido a uma forte base de comparação”, explicou.

A visão positiva do Safra em relação à tese de investimento da Porto Seguro não foi impactada. A recomendação para a ação da seguradora continua sendo de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 67.

O BTG, por sua vez, manteve a recomendação neutra e o preço-alvo de R$ 62. A cautela do banco engloba o setor. Entre Porto Seguro, IRB Brasil (IRBR3) e BB Seguridade (BBSE3), a preferência dos analistas recai sobre Porto Seguro.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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