Energia Elétrica

Aneel mantém bandeira vermelha e conta de luz segue com custo adicional em novembro

04 nov 2025, 10:26 - atualizado em 04 nov 2025, 10:26
Conta de luz Aneel
Conta de luz Aneel

Com os reservatórios das hidrelétricas ainda abaixo da média, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou a manutenção da bandeira vermelha patamar 1 na conta de luz durante o mês de novembro.

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A decisão significa que, assim como em outubro, os consumidores continuarão pagando R$ 4,46 a mais a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Até setembro, vigorava a bandeira vermelha patamar 2, com custo adicional de R$ 7,87 por 100 kWh.

Cenário segue desfavorável

De acordo com a Aneel, o baixo volume de chuvas e a redução dos níveis dos reservatórios seguem pressionando o custo da geração de energia no país.

“O cenário continua desfavorável para a geração hidrelétrica, devido ao volume de chuvas abaixo da média e à queda nos reservatórios. Dessa forma, é necessário acionar usinas termelétricas, que têm custo mais elevado”, informou a agência em nota.

O órgão também destacou que, embora a energia solar tenha ganhado espaço na matriz elétrica, ela é intermitente, ou seja, não gera eletricidade continuamente — o que obriga o uso das termelétricas nos períodos sem incidência solar.

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Entenda o sistema de bandeiras tarifárias

Implementado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias indica ao consumidor o custo real da geração de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN).
As cores — verde, amarela e vermelha — funcionam como um alerta sobre as condições de geração e seus respectivos impactos na conta de luz.

Veja o que representa cada bandeira:

Bandeiras tarifárias da conta de luz
Bandeiras tarifárias da conta de luz

O mecanismo permite que o consumidor compreenda as variações no preço da energia e o motivo dos reajustes mensais.

Por que a energia continua cara?

Com o período seco e a falta de chuvas em diversas regiões, os reservatórios das hidrelétricas estão abaixo da média histórica.

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Para evitar o risco de falta de energia, o governo precisa acionar termelétricas, cuja geração é mais cara por depender de combustíveis fósseis.

Esses custos adicionais são repassados aos consumidores por meio das bandeiras tarifárias.

Como reduzir o consumo e aliviar o impacto na conta de luz

Com a manutenção da bandeira vermelha em novembro, a Aneel reforça a importância do uso racional da energia elétrica.

Pequenas atitudes podem fazer diferença no fim do mês:

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  • Geladeira: mantenha a borracha de vedação firme; uma fresta pode elevar o consumo em até 30%.

  • Televisão: desligue totalmente da tomada — o modo stand-by continua consumindo energia.

  • Iluminação: substitua lâmpadas incandescentes por modelos de LED, mais duráveis e eficientes.

  • Ar-condicionado: ajuste a temperatura entre 23°C e 25°C e limpe os filtros a cada 15 dias.

  • Chuveiro elétrico: use na posição “verão” e reduza o tempo de banho.

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  • Máquina de lavar: concentre as lavagens em um único dia e aproveite a água para limpeza.

  • Ferro elétrico: passe as roupas de uma vez, evitando ligar o aparelho várias vezes.

  • Forno elétrico: evite abrir a porta durante o preparo; cada abertura desperdiça até 20% do calor.

  • Carregadores e eletrônicos: retire da tomada após o uso; mesmo desconectados, eles consomem energia.

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  • Energia solar: considere investir em painéis fotovoltaicos — o custo inicial é alto, mas o retorno vem em poucos anos.

A Aneel ressalta que não há previsão de melhora imediata nas condições hídricas. Enquanto as chuvas não voltam à normalidade, a eficiência energética e o consumo consciente seguem como as melhores estratégias para conter o peso da conta de luz no orçamento familiar.

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Jornalista com especialização em Gestão de Mídias Digitais. Atua como repórter nos portais de notícias Money Times e Seu Dinheiro.
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