Aniversário do ethereum (ETH): Há 10 anos, plataforma inovava na pré-história do mercado de criptomoedas e se mantém relevante

O ethereum (ETH) completa dez anos nesta quarta-feira (30). A segunda maior criptomoeda do mundo, com um valor de mercado de mais de US$ 450 bilhões, ainda se mantém relevante mesmo em um mercado tão dinâmico.
Não é incomum encontrar exemplos no mercado de criptomoedas que se venderam como promissoras mas perderam importância ao longo dos anos. Não é o caso do ethereum.
“Quando o ethereum foi lançado em 30 de julho de 2015, ele trouxe uma proposta ousada: transformar a blockchain em uma plataforma flexível e programável. Ao permitir que qualquer pessoa criasse aplicações descentralizadas por meio de contratos inteligentes (smart contracts), o éter ampliou radicalmente as possibilidades da tecnologia cripto, abrindo caminho para uma nova era de inovação aberta”, diz Sebástian Serrano, CEO e cofundador da Ripio.
Isso porque, até aquele momento, a referência do mercado de criptomoedas era o bitcoin (BTC), um projeto totalmente diferente.
Apesar disso, o ethereum chegou a ter momentos difíceis nos últimos tempos. Leia a análise de preços completa aqui.
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Bitcoin (BTC) X Ethereum (ETH)
Enquanto o BTC se propõe a ser uma reserva de valor digital — ou “ouro digital”, como os analistas gostam de chamar — o ethereum é uma rede para construção de projetos, onde estão alocados protocolos de finanças descentralizadas (DeFi), certificados digitais (NFTs) e até mesmo outras criptomoedas.
“O ethereum lidera a expansão da tokenização de ativos reais, um mercado que já supera US$ 24 bilhões globalmente. Posicionada no centro da interoperabilidade entre o mercado tradicional e o universo cripto, a rede está moldando o futuro do sistema financeiro global”, comenta Guilherme Nazar, VP Regional da Binance para a América Latina.
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Com menos intermediários, maior transparência e eficiência, a rede tem o potencial de democratizar o acesso a mercados, beneficiando empresas de todos os setores e transformando a economia global.
“Acredito que, no longo prazo, o Ethereum continuará sendo a plataforma preferida para construir soluções descentralizadas sérias, especialmente por parte de instituições, governos e empresas que buscam segurança e interoperabilidade. Apesar dos ciclos de mercado, o Ethereum segue como a rede mais preparada para sustentar a próxima geração de inovações em blockchain”, comenta Serrano, da Ripio.