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ANP: petroleira inicia perfuração do primeiro poço de oferta no MA

06 ago 2020, 16:04 - atualizado em 06 ago 2020, 16:04
ANP
A empresa é a única com ativos em operação comercial na Bacia do Parnaíba e detém 18 dos 19 contratos de concessão (Imagem: Saulo Cruz/ MME)

A petroleira Eneva iniciou nesta semana a perfuração do poço 1-ENV-13-MA, o primeiro dos seis blocos arrematados na Bacia do Parnaíba (MA) no 1º Ciclo Licitatório da Oferta Permanente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em setembro do ano passado.

O poço está localizado no bloco exploratório PN-T-68, no município maranhense de Capinzal do Norte.

A previsão da empresa é perfurar até o final deste ano outros poços em blocos adquiridos na oferta permanente, considerando o cronograma de exploração no entorno dos campos já declarados comerciais na bacia.

Para a compra dos seis blocos arrematados no 1º Ciclo de Oferta Permanente, a Eneva pagou, em bônus de assinatura à ANP, o valor de R$ 3,5 milhões.

A empresa é a única com ativos em operação comercial na Bacia do Parnaíba e detém 18 dos 19 contratos de concessão.

Desde dezembro do ano passado, a companhia está fazendo campanha de aquisição sísmica 2D de 5 mil quilômetros (km) de extensão, envolvendo ativos de diversas rodadas licitatórias.

Atualmente, a petroleira tem área exploratória acima de 45 mil quilômetros quadrados( km²) e nove campos de gás natural declarados comerciais na Bacia do Parnaíba, dos quais cinco estão em produção e quatro em desenvolvimento, somando capacidade de produção de 8,4 milhões de metros cúbicos (m³) de gás natural por dia, responsáveis pela geração de 1.4 gigawatt (GW) no Complexo Parnaíba.

Gás natural

A Eneva é a maior operadora privada de gás natural onshore (em terra) do país. Seus ativos de exploração e produção se situam nos estados do Amazonas e Maranhão.

A empresa se destaca pela adoção do modelo de negócio R2W (do nome em inglês reservoir to wire), que faz a integração dos setores de gás natural e energia elétrica.

O  modelo consiste em tirar o gás natural do poço, transportá-lo via gasoduto para usinas térmicas localizadas próximo aos poços produtores.

As térmicas, por sua vez, jogam a energia para linha de transmissão situada também nas proximidades do mesmo espaço físico.

A empresa responde por 46% da capacidade instalada de geração térmica do subsistema Norte e por 11% da capacidade instalada de geração a gás do país.

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