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Antes do Fed, a 3ª feira reserva mais um dia complicado para os derivativos agrícolas

03 maio 2022, 8:09 - atualizado em 03 maio 2022, 8:57
Bolsas Asiáticas
Commodities agrícolas devem sentir reflexos das incertezas dos mercados financeiros (Imagem: REUTERS/Kim Kyung-Hoon)

Os principais derivativos agrícolas devem sofrer reflexos de um dia complicado nesta terça-feira (3), mesmo que alguns fundamentos presentes possam ser vistos com alguma influência. A segunda foi de aversão ao risco.

As economias globais aguardam a reunião do Federal Reserve (Fed), amanhã, já com uma luz sobre o aumento de juros, o que deixa os mercados na expectativa de confirmação até que se movam grandes volumes de recursos para os ativos de maior risco.

O tamanho da mão da autoridade monetária tem poder de desviar o financeiro para os títulos do Tesouro, enxugando as bolsas e as posições compradas das commodities agrícolas, em Chicago e Nova York. Os índices futuros estão em queda nos EUA, assim como o dólar index (0,11%) e o petróleo Brent (1,65%).

Até o BCE (Banco Central Europeu) pode anunciar a extensão do programa contracionista, nessa cruzada global contra a inflação.

A soja, pelo tamanho de sua liquidez, deve oscilar bastante, e talvez continuar muito pressionada, como na véspera, ou mesmo tentar um ajuste técnico. As incertezas estão presentes. Em relação ao óleo de soja, que ontem puxou o grão, há os reflexos do petróleo, via Ucrânia. Por sinal o Kremlin ordenou retaliação às sanções ocidentais.

Às 8h05 (Brasília), a soja recua moderadamente em 0,9%, a US$ 16,52 o bushel no vencimento de julho.

A China também está fora do mercado até quinta, em feriado nacional, o que limita a ponta da demanda puxando as cotações, mesmo que o relatório do USDA tenha mostrado que a evolução do plantio americano esteja atrasada por razões climáticas, embora tenha acelerado na última semana.

E o lockdown chinês segue pairando sobre os mercados.

O dólar em alta no Brasil, como foi na abertura da semana, passando do R$ 5, pode ser reproduzida também hoje, mas a tendência de nova rodada de aumento da Selic, para 12,75%, na reunião final do Copom amanhã, deve influir na cotação e deixa os agentes em expectativa.

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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