Anvisa suspende venda de suplementos e cafés com origem irregular por riscos à saúde

Anvisa determinou a suspensão de suplementos e cafés irregulares após identificar riscos à saúde, incluindo falsificação e fragmentos de vidro em lotes analisados

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta semana a apreensão e a suspensão da comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso de diversos suplementos alimentares e cafés com origem irregular ou que apresentam riscos à saúde dos consumidores.

Suplementos alimentares suspensos

A Anvisa identificou produtos fabricados sem os devidos registros, notificações ou cadastros legais, além de suplementos que contêm substâncias não autorizadas pela agência. Entre os itens proibidos estão:

• Cúrcuma Cápsulas 500mg, Chá Verde (Extrato Seco de Camellia Sinensis) e Centella Asiática, fabricados pela Verde Flora Produtos Naturais Ltda.
• Creatine Powder 100% Pure, Muscle Supp Suplementos, Whey Gourmet e Nitro Way 3W, de empresa não identificada, com rótulos falsificados.
• Feno Grego Prevent, da Suplemais Indústria de Suplementos Nutricionais Ltda. – ME, com ingredientes que não comprovam a identidade e pureza exigidas pela Anvisa.
• DHT Blocker Fotisolution 5X, da Capsul Brasil Indústria e Comércio Ltda., contendo substâncias proibidas.
• Suplementos da Axis Nutrition Indústria e Comércio de Alimentos Ltda., com falhas graves nas boas práticas de fabricação, como ausência de responsável técnico e controle de qualidade inadequado.
• Whey Isomix Definition, da marca Proteus, fabricado pela Nutrimix A. Suplementos SLU, com informações falsas sobre o fabricante e produção suspensa desde 2024.

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Cafés com origem irregular

A Anvisa também proibiu a venda de todos os lotes dos cafés torrado e moído Extraforte e Tradicional, da marca Câmara, produzidos por empresas sem registro no Brasil. A medida veio após denúncia da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde do Rio de Janeiro, que apontou a origem desconhecida dos produtos.

Além disso, o Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen/RJ) identificou fragmentos que lembram vidro em um dos lotes analisados, aumentando os riscos à saúde.