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Ao ritmo de 2º turno, petróleo pode buscar novas altas que nem mexe com mercado de etanol

06 out 2022, 16:05 - atualizado em 06 out 2022, 16:32
Etanol
Já controle do etanol para a entressafra enquanto se produz mais açúcar (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O petróleo tem ganhado força desde que a Opep+ decidiu por apoiar cortes de produção.

Mas, bata onde bater em Londres, até o final do mês, não tem nenhuma importância para os produtores de etanol hidratado.

Subiu em mais de 1,10% nesta quinta (6), indo a US$ 94,42.

Não há quem, em sã consciência, possa esperar a Petrobras (PETR4) vindo a precificar a gasolina pela alta do barril do Brent no desenrolar da campanha para o segundo turno, com o presidente Jair Bolsonaro buscando encurtar a distância para o adversário do PT, como já era consenso até muito antes do primeiro turno.

Se o movimento da commodity energética fosse outro, de baixa seguida pelas condições já expressas de consumo mundial em xeque – e absorvidas com o corte de 2 milhões bpd decidido pelos produtores -, as chances de a estatal infligir reduções nas refinarias seriam mais palpáveis.

Com o cenário não impondo nenhum limite de alta ao petróleo que pudesse ser cobrado pela Petrobras na gasolina, e esta já em níveis competitivos pelas três últimas reduções e o novo teto do ICMS, as usinas há três semanas seguidas passaram a cobrar mais pelo hidratado (4,07% na passada, na pesquisa Cepea), porque definitivamente estão produzindo mais açúcar.

Ao preço daqui do etanol, o açúcar tem arbitragem mais rentável contra Nova York.

O movimento também é estratégia para o futuro. Regula a demanda e controla a oferta para os quatro meses de entressafra, de dezembro a março.

Nesse papel, as distribuidoras têm alternado subidas e descidas diárias nas vendas aos postos, segundo o Cepea, mas dentro de um range de preços lateralizado, explica Martinho Ono, da SCA Trading.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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