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Ao vivo: ANP leiloa áreas do pré-sal

27 out 2017, 14:20 - atualizado em 05 nov 2017, 13:52

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As segunda e terceira rodadas de leilão de partilha ocorrem quatro anos depois do primeiro leilão, envolvendo a área de Libra e é o primeiro que não contará com a Petrobras como operadora única. O encontro acontece no Hotel Grand Hyatt, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio.

De acordo com a Lei 12.351/2010, a Petrobras deveria ser a única operadora do pré-sal, mas uma lei de 2016 acabou com essa obrigatoriedade. A previsão é de que deverão ser licitados oito blocos para exploração e produção de petróleo e gás natural.

Estão inscritas no leilão a Petrobras, a OP Energia, a ExxonMobil, a Chevron, a Petrogal, a Petronas, a Repsol, a Shell, a Statoil e a Total.  

A ANP fechou contratos de partilha na produção para três dos quatro blocos oferecidos na 2ª Rodada de Licitação, realizada no fim da manhã de hoje (27). Os blocos contratados renderam R$ 3,3 bilhões em bônus de assinatura e a previsão de R$ 304 milhões em investimentos. 

O primeiro bloco ofertado, Sudoeste de Tartaruga Verde, na Bacia de Campos, não recebeu oferta inicialmente. O bloco chegou a ser oferecido mais uma vez no fim da rodada, segundo as regras divulgadas na semana passada pela ANP, mas novamente não houve oferta.

Em seguida, o bloco Sul de Gato do Mato, na Bacia de Santos, foi arrematado por um consórcio formado pela Shell (80%) e Total E&P do Brasil (20%). As empresas ofereceram o percentual mínimo de excedente em óleo previsto no leilão, de 11,53%.

No regime de partilha, que vigora nos contratos do pré-sal, o excedente em óleo é o percentual oferecido pelas empresas à União, para produzir nos blocos. O leilão estabelece um percentual mínimo, e o consórcio que apresenta a maior oferta vence a disputa.

No caso do Entorno de Sapinhoá, também na Bacia de Santos, houve disputa entre dois consórcios com participação da Petrobras. O vencedor foi o consórcio em que a estatal tinha participação de 45%, com 30% da Shell e 25% da Repsol Sinopec, com uma oferta de 80% do percentual mínimo excedente. A proposta representou ágio de 673,69%.

No bloco Norte de Carcará também houve disputa, e o consórcio entre Statoil (40%), ExxonMobil (40%) e Petrogal (20%) fez a melhor proposta, com 67,12% de excedente em óleo para a União. A Shell fez uma oferta sozinha, mas ofereceu 50,46% de óleo retornável.

O ágio oferecido pelo consórcio vencedor, nesse caso, foi de 209,99%.

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