O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, concede entrevista nesta quarta-feira (30), às 15h30 (horário de Brasília). A coletiva acontece após o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) manter os jurosde referência dos Estados Unidosestáveis.
A expectativa quanto ao discurso de Powell fica para possíveis indicações sobre o futuro da política monetária.
A mediana das projeções do banco central norte-americano, divulgadas no dot plot da reunião passada, indica que juros encerrarão 2025 em 3,9%. Para 2026 e 2027, as expectativas são de 3,6% e 3,4%, respectivamente.
Veja os destaques da fala de Powell
18h53
O que mudou no comunicado do Copom que manteve a Selic a 15%? Veja a comparação
O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a Selicem 15,00% ao ano, no maior nível da taxa básica de juros desde meados de 2006, nesta quarta-feira (30).
A decisão do colegiado foi unânime e em linha com o esperado por parte do mercado. Na última atualização, com data de referência de ontem (29), o contrato de Opções de Copom da B3 apontava a chance de 96,22% de o Banco Central (BC) manter os juros inalterados.
>> Powell: Dois dos nossos membros sentiram que chegou o momento de cortar juros
16h01
>> Powell: Se os riscos às metas se equilibrarem, isso indicará uma postura mais neutra dos juros
15h53
Decisão de juros do Fed tem maior número de dissidências entre diretores desde 1993
A decisão do Federal Reservede manter a taxa de juros estável após o final de uma reunião de dois dias nesta quarta-feira (30) teve o maior número de votos contrários de diretores do banco central dos Estados Unidos em pouco mais de três décadas.
O diretor Christopher Waller e a vice-chair de supervisão do Fed, Michelle Bowman, votaram contra a decisão de manter inalterada a taxa de juros na faixa de 4,25% a 4,50%, preferindo reduzi-la em 0,25 ponto percentual.
>> Powell: Mas houve dois dissidentes, que expressaram suas opiniões
15h45
>> Powell: Maioria do Fomc considerou que a inflação está acima da meta e que o emprego máximo está dentro dela
15h41
>> Powell: Os números do PIB vieram praticamente como esperávamos
15h39
>> Powell: Não tomamos nenhuma decisão sobre a reunião de setembro
15h39
>> Powell: Caracterizo nossa política monetária como modestamente restritiva
15h38
>> Powell: Efeitos das tarifas sobre a atividade econômica e a inflação ainda não foram observados
15h37
>> Powell: Tarifas começaram refletir nos preços de alguns produtos
15h36
>> Powell: Mudanças nas políticas governamentais evoluem e seus efeitos permanecem incertos
15h35
>> Powell: As expectativas de curto prazo da inflação subiram, devido às notícias sobre tarifas
15h33
>> Powell: A política monetária atual nos deixa bem posicionados para responder a desenvolvimentos econômicos
15h32
>> Powell: Inflação se mantém acima da meta de 2%
15h32
>> Powell: O desemprego permanece baixo e o mercado de trabalho está no nível máximo
15h31
>> Powell: O Fed segue focado na meta de inflação e mercado de trabalho
15h26
CME: Mercado aumenta chance de o Fed cortar juros em setembro
Após uma decisão não unânime, os agentes financeiros elevaram as apostas de uma redução de 0,25 ponto percentual nos juros pelo Federal Reserve (Fed) na próxima decisão de política monetária em setembro.
Segundo a ferramenta de monitoramento FedWatch, do CME Group, 61,8% dos traders veem a possibilidade corte em setembro, levando os juros para a faixa de 4,00% a 4,25% ao ano. Antes da decisão, a probabilidade era de 55,9%.
Hoje, o Comitê decidiu pela manutenção dos juros na faixa de 4,25% a 4,50% ao ano. Dentre os membros, Michelle Bowman e Christopher Waller voltaram a favor de um corte de 0,25 ponto percentual.
Os investidores agora esperam a coletiva de imprensa do presidente do Fed, Jerome Powell.
15h21
>> CME: Mercado aumenta chance de início de corte nos juros pelo Fed em setembro
15h00
Fomc: Fed mantém juros dos EUA estáveis pela 5ª reunião seguida
O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) manteve os jurosde referência dos Estados Unidos (EUA) no intervalo de 4,25% a 4,50% ao ano. A taxa está no atual patamar desde dezembro de 2024.
Os diretores afirmam que continuarão “monitorando as implicações das informações recebidas para as perspectivas econômicas”. “Ao considerar a extensão e o momento de ajustes adicionais à meta da taxa, o Comitê avaliará cuidadosamente os dados recebidos, a perspectiva em evolução e o equilíbrio de riscos”, dizem.
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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