O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, discursa às 13h30 (horário de Brasília) desta segunda-feira (15) no Clube Econômico de Washington.
Esta é a última semana que os diretores do banco central norte-americano tem para comentar sobre a política monetária, uma vez que a próxima reunião acontece em 30 e 31 de julho.
Com a inflação se aproximando da meta de 2% e as preocupações sobre o mercado de trabalho, é possível que eles usem esses últimos dias para sinalizar que os cortes nas taxas são iminentes ou para explicar por que os dados ainda não justificam uma mudança de rota da política monetária.
Para a próxima reunião, é esperado que o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) mantenha os juros de referência na faixa de 5,25% a 5,5% — a qual ela tem sido mantida desde julho de 2023. Os recentes dados de inflação, no entanto, podem levar os diretores a sinalizarem um possível corte na taxa na decisão de setembro.
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O Índice de Preços ao Consumidor (CPI) caiu em junho, depois de permanecer inalterado em maio, enquanto um relatório de sexta-feira sobre os preços no atacado mostrou uma desaceleração das pressões sobre os preços em áreas como a de saúde, o que deve reforçar ainda mais o argumento a favor de uma política monetária mais frouxa.
Dados positivos de inflação vão ajudar? Corte de juros tem tirado o sono de Powell
Últimas leituras da inflação mostraram “mais progresso”, disse Powell (Imagem: Reuters/Amanda Andrade-Rhoades)
O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, disse que as três últimas leituras da inflação mostraram “mais progresso” e aumentam a confiança para cortar juros, após um primeiro trimestre estagnado. “Tivemos três leituras melhores e, se fizermos a média delas, é uma posição muito boa”, disse no Clube Econômico de Washington.
Powell afirmou que o banco central norte-americano não acha apropriado cortar jurosaté ter confiança de que a inflação está caminhando para a meta. E é, justamente, isso que eles tem esperado ao realizar a manutenção da taxa de referência.
**Powell: Cenário de hard landing para os EUA não é o mais provável ou um cenário provável
14h17
**Powell: A maioria dos dados que nós [Fed] recebemos é o que o resto da população recebe
14h12
**Powell: Me preocupa se vamos demorar muito para cortar juros ou se vamos cortar muito cedo; queremos acertar isso
14h06
**Powell sobre a Europa cortar juros antes dos EUA: Estamos em um ‘lugar’ diferente
14h05
**Powell: Sabemos que a economia é imprevisível, mas quando vermos que a inflação está em um caminho sustentável para a meta, iremos cortar juros
14h02
**Powell diz que não tem nada no radar sobre reeleição como Chair do Fed
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**Powell diz que vai ficar até o final do mandado, em 2026
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13h59
**Powell: Um Banco Central independente é melhor para controlar a inflação
13h54
**Powell: O trabalho que fizemos em 2020 em resposta à pandemia irá se destacar muito bem
13h51
**Powell sobre ‘vazar’ informações sobre as decisões do Fomc: Nosso sucesso está na nossa credibilidade
13h46
**Powell: Já fomos claros de que não vamos esperar chegar até 2%
13h45
**Powell: Se você esperar a inflação chegar a 2% [para cortar juros], você provavelmente esperou muito tempo
13h44
**Powell sobre futuro da política monetária: Não vou dar nenhum sinal de corte de juros
13h44
**Powell: As 3 leituras no último trimestre mostraram mais progresso
13h44
**Powell: Não consideramos fatores políticos para tomar nossas decisões
13h43
**Powell: Falamos que não achávamos que não seria apropriado cortar juros até termos confiança de que a inflação está caminhando para a meta; é isso que estamos esperando
13h41
**Powell: Esse ano esperávamos que o mercado de trabalho arrefecesse e a inflação diminuísse; e é isso o que vem acontecendo
13h40
**Powell: A economia dos EUA teve um bom desempenho nos últimos anos
13h39
**Entrevista com Powell começa no Clube Econômico de Washington
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
Editora-assistente no Money Times e graduada em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Atua na área de macroeconomia, finanças e investimentos desde 2021.
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