(Imagem: REUTERS/Elizabeth Frantz)
O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, participa do seu segundo dia de sabatina no Congresso dos Estados Unidos (EUA). Nesta quarta-feira (25), também às 11h (horário de Brasília), ele fala no Comitê Bancário do Senado.
Ontem (24), na Câmara dos Representantes, Powell voltou a atribuir o compasso de espera da política monetária às tarifas impostas por Donald Trump. A expectativa do chair do banco central é de que os impactos das políticas comecem a aparecer na inflação de junho ou julho.
“As mudanças nas políticas continuam a evoluir, e seus efeitos sobre a economia permanecem incertos”, disse Powell. “Por enquanto, estamos bem posicionados para esperar para saber mais sobre o provável curso da economia antes de considerar quaisquer ajustes em nossa postura de política”, completou.
Segundo ele, se o Fed se baseasse unicamente nos dados atuais, manteria o ritmo de cortes de juros. No entanto, as projeções sinalizam uma alta significativa dos preços devido às tarifas, o que muda a equação. “Não podemos ignorar isso”.
O presidente afirmou que a autarquia chegará eventualmente a um ponto em que cortará juros, se as pressões na inflação continuarem estáveis. Ele não indicou, no entanto, uma reunião específica para essa decisão.
Na semana passada, o banco central norte-americano manteve a taxa estável no patamar de 4,25% a 4,50% pela quarta reunião seguida. As novas projeções econômicas divulgadas na ocasião mostraram que as autoridades esperam dois cortes de 0,25 ponto percentual nos juros até o final do ano.
Assista à sabatina de Powell ao vivo
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Dólar firma alta na casa dos R$ 5,50 com IOF, leilões do BC e tensão no Oriente Médio
O dólar à vista (USDBRL) recupera o fôlego no exterior e estende os ganhos ante o real em meio a uma combinação de fatores: monitoramento das tensões no Oriente Médio, discursos dos presidentes dos Estados Unidos e do Federal Reserve (Fed) e movimentações em Brasília.
Por volta de 12h10 (horário de Brasília), o DXY, indicador que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais como euro e libra, subia 0,12%, aos 97.975 pontos.
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