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Apesar do ajuste hoje, suco de laranja está entre as 3 máximas em 12 meses por safras ruins

12 jan 2022, 14:49 - atualizado em 12 jan 2022, 15:05
Suco de Laranja
Suco obrigatório na mesa dos Estados Unidos tem viés de alta assegurado por quebra brasileira (Imagem: Pixabay)

O suco de laranja estava com fortes ganhos em boa parte da manhã desta quarta (12), na bolsa de soft commodities de Nova York, mas o mercado optou pela realização de lucros após o que a cotação atingiu a terceira máxima em mais de um ano.

Por problemas severos na oferta brasileira de laranja, nesta safra, estendendo prejuízos sobre o ciclo passado igualmente ruim, os contratos futuros estão bem folgados acima dos 140 centavos de dólar por libra-peso.

Às 14h45 (Brasília), o ajuste técnico testa a devolução de 0,96%, com o preço de março a 144,30 c/lp, contra 146 c/lp do último dia 3 e dos 147 c/lp do dia 22 de dezembro.

No começo de dezembro, a Fundecitrus viu novo encurtamento da oferta da safra brasileira, para 264,14 milhões de caixas de laranja, enquanto a colheita caminhava para o final.

De recuo em recuo nas projeções, de 10,21% sobre maio, por exemplo, empurrados pela seca prolongada sobre São Paulo e Triângulo Mineiro, os preços foram subindo.

As 30 milhões de caixas a menos, sobre uma safra anterior fraca, e, portanto, estoques brasileiros frágeis, engordam os preços junto às entregas americana e mexicana também abaixo do ideal, enquanto o consumo vai bem.

Qualquer nível de restrição contra a covid, em território americano, é benéfico para o suco de laranja, que faz parte rotineira da dieta doméstica do país.

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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