BusinessTimes

Apesar dos desafios, ações da Vulcabras Azaleia ainda são atraentes

11 ago 2020, 10:11 - atualizado em 11 ago 2020, 10:11
A receita líquida recuou 69,8%, de R$ 327 milhões para R$ 98,7 milhões

Apesar dos desafios mostrados pela Vulcabras Azaleia (VULC3) no resultado financeiro do segundo trimestre, o BTG Pactual ainda avalia as ações como atraentes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A empresa registrou prejuízo líquido de R$ 75,4 milhões no segundo trimestre de 2020. Mesmo com todas as medidas de contenção de despesas, a companhia reverteu o lucro de R$ 30 milhões registrado no mesmo intervalo do ano passado.

A receita líquida recuou 69,8%, de R$ 327 milhões para R$ 98,7 milhões. O Ebitda, seguindo o mesmo caminho do lucro, passou dos R$ 50,5 milhões positivos para um saldo negativo de R$ 55,1 milhões. A margem Ebitda caiu 71,2 pontos percentuais, para -55,8%.

O volume bruto faturado foi de 2,8 milhões de pares e peças de calçados, queda de 57,9% no comparativo anual.

“Como esperado, os números do trimestre foram ruins, com a pandemia afetando as vendas e resultando em desalavancagem operacional. Embora as vendas de julho tenham mostrado uma volta gradual, uma recuperação sustentável permanece à mercê de uma perspectiva macroeconômica volátil no Brasil, com menores intenções de compra e maior desemprego”, informou o BTG.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Os analistas do banco afirmaram que pretendem atualizar as suas estimativas em breve para as ações, incorporando um curto prazo mais difícil, mas decidiram manter a recomendação de compra para as ações da companhia.

De acordo com eles, a decisão foi tomada devido às oportunidades de contrato da Under Armour e uma avaliação relativamente atraente, apesar de reconhecer a falta de oportunidades nos próximos meses.

Sendo assim, o preço-alvo estipulado para as ações da Vulcabras é de R$ 14 por ação.

Veja o resultado completo:

Compartilhar

Jornalista | Analista de Marketing
vitoria.fernandes@moneytimes.com.br