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Apetite por risco volta a se espalhar por mercados emergentes

08 jun 2020, 15:59 - atualizado em 08 jun 2020, 15:59
Ministerio da economia da Argentina
Os recentes ingressos em dívida local podem ser apenas o começo (Imagem: REUTERS/Enrique Marcarian)

O novo apetite global por risco começa a se espalhar por todos os cantos dos mercados emergentes, até mesmo pelos títulos em moeda local.

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As entradas de não residentes para títulos locais subiram para US$ 763 milhões na semana encerrada em 4 de junho, em relação aos US$ 42 milhões líquidos na semana anterior, segundo um indicador compilado pelo JPMorgan.

Embora os dados incluam apenas África do Sul, Turquia, Hungria, Índia, Indonésia e México com algum atraso, foi a primeira vez em 2020 que os ingressos duraram duas semanas consecutivas, segundo estrategistas liderados por Michael Harrison, em Londres.

Até agora, a dívida local era superada por títulos públicos em moeda forte, que se recuperaram mais de 9% com base no retorno total em relação à mínima de 20 de março. A diferença entre o desempenho dos dois tipos de títulos aumentou constantemente no último mês, de acordo com os índices da Bloomberg Barclays.

Os recentes ingressos em dívida local podem ser apenas o começo. Aumenta a confiança de que o crescimento global se recupere mais rapidamente do que se pensava, criando o momentum de otimismo para ativos de risco.

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Investidores de varejo também estão mais empolgados com os fundos de títulos locais, com compras de US$ 305 milhões na semana encerrada em 4 de junho, após três meses seguidos de saídas no varejo, segundo dados do JPMorgan. Ainda assim, o valor contrasta com os US$ 1,6 bilhão investidos em fundos de dívida em moeda forte no mesmo período.

Vinte das 24 moedas de países em desenvolvimento rastreadas pela Bloomberg avançaram no segundo trimestre.

Ainda assim, nem todo mundo aposta em ganhos.

Moedas e títulos públicos emitidos por países de mercados emergentes parecem muito caros devido aos desafios para enfrentar o surto de vírus, escreveram estrategistas do Barclays, incluindo Nikolaos Sgouropoulos, em nota de pesquisa em 7 de junho.

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“A trajetória de médio prazo para o câmbio de mercados emergentes ainda é mais baixa e as curvas devem se acentuar”, escreveram os estrategistas, referindo-se às expectativas de spreads mais amplos entre os rendimentos de títulos públicos de curto e longo prazo. “A sustentabilidade fiscal de longo prazo continuará sendo um desafio para alguns, mesmo sob premissas otimistas pós-Covid-19.”

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