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Após 60 anos, Eletrobras (ELET3) terá novo nome — e ticker

22 out 2025, 12:05 - atualizado em 22 out 2025, 12:08
Eletrobras
(Imagem: Divulgação)

A Eletrobras (ELET3) trocará de nome, mostra documento enviado ao mercado nesta quarta-feira (22).

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Segundo o documento, a elétrica, a maior do país e fundada em 1962, passará a se chamar Axia Energia.

O nome marca a nova fase da companhia, privatizada em 2022, ainda no Governo Bolsonaro.

O nome Axia, de origem grega, significa “valor” e remete também à ideia de “eixo”

“A nova identidade consolida o processo de transformação iniciado em 2022, que tem tornado a companhia mais inovadora, ágil e preparada para responder aos desafios tecnológicos, regulatórios e de mercado”.

Segundo o documento, o nome nasce a partir de seu legado e representa a visão de futuro de uma companhia orientada por disciplina financeira, excelência operacional e geração consistente de valor.

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Ainda segundo a companhia, o nome Axia, de origem grega, significa “valor” e remete também à ideia de “eixo”, aquilo que conecta, sustenta e gera movimento.

Além disso, o ticker mudará a partir de 10 de novembro de 2025. Veja abaixo:

  • Ações ordinárias: AXIA3, em substituição a ELET3
  • Ações preferenciais A: AXIA5, em substituição a ELET5
  • Ações preferenciais B: AXIA6, em substituição a ELET6
  • Nome de pregão: AXIA ENERGIA

Na bolsa de Nova York:

  • Ações ordinárias: AXIA, em substituição a EBR
  • Ações preferenciais: AXIA PR, em substituição a EBR B
  • Nome de pregão: AXIA ENERGIA

Eletrobras: Nova fase

O novo nome chega em momento positivo da Eletrobras.

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A ação renova máximas históricas, enquanto tira das costas um peso “nuclear” e consolidou o otimismo do mercado com processo de-risking (redução de riscos) da companhia após a venda da participação na Eletronuclear para a J&F, holding dos irmãos Joesley e Wesley Batista.

Com o negócio, a empresa encerra mais um capítulo nas discussões que mantinha com o governo desde a privatização e agora pode se dedicar nas atividades centrais, na avaliação de gestores e analistas ouvidos pelo Money Times.

De quebra, a redução das incertezas deve ajudar a abrir espaço para as ações da Eletrobras na carteira de investidores que ainda torcem o nariz para a ex-estatal — em particular os estrangeiros.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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