Mercados

Taxas dos DIs caem em sintonia com recuo do dólar

23 set 2025, 11:49 - atualizado em 23 set 2025, 12:02
Lula
(Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

Após três sessões consecutivas em alta, as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) cediam no fim da manhã desta terça-feira (23), em sintonia com o recuo do dólar ante o real, já após declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Assembleia Geral da ONU.

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Às 11h28, a taxa do DI para janeiro de 2027 estava em 13,985%, ante o ajuste de 14,031% da sessão anterior. A taxa para janeiro de 2032 marcava 13,465%, ante o ajuste de 13,495%.

A fala de Lula na ONU era esperada pelos investidores, que nos últimos dias demonstravam cautela em função da possibilidade de novas medidas retaliatórias dos EUA contra a economia brasileira. Na segunda-feira os EUA anunciaram sanções a Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, e não ao país.

Em seu discurso no fim da manhã, Lula disse que a soberania brasileira é inegociável e criticou medidas unilaterais impostas ao país e os ataques ao Poder Judiciário brasileiro. Lula também afirmou que a imposição de sanções arbitrárias está se tornando constante e que os ideais que inspiraram a criação da ONU estão ameaçados.

Já após a fala de Lula, as taxas dos DIs cediam, ainda que no exterior os rendimentos dos Treasuries se mantivessem próximos da estabilidade. Às 11h28, o retorno do Treasury de dez anos — referência global para decisões de investimento — tinha estabilidade, a 4,145%.

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Mais cedo, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) mostrou que o Banco Central, após avaliar os efeitos acumulados do choque de juros, entrou agora em um “novo estágio” da política monetária que prevê taxa Selic inalterada por longo período para buscar a meta de inflação.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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