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Após início fraco, Ibovespa fecha no azul pela 6° vez seguida

16 out 2019, 17:59 - atualizado em 16 out 2019, 17:59
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O Ibovespa subiu 0,89%, a 105.420,91 pontos (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa avançou pela sexta sessão seguida nesta quarta-feira, fato que não acontecia desde fevereiro de 2018, com o mercado doméstico descolando da cautela global em relação à guerra comercial entre Estados Unidos e China.

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Após ter operando no vermelho durante boa parte da sessão, o índice ganhou fôlego no final, fechando perto da máxima, a 105.422,80 pontos, com alta de 0,89%. O giro financeiro da sessão somou 31,5 bilhões de reais, em sessão que contou com o vencimento de opções sobre o Ibovespa e índice futuro.

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que não deve assinar um acordo comercial com a China até se reunir com o presidente chinês, Xi Jinping, em fórum no Chile.

A Guide Investimentos avaliou que a aprovação de medidas de apoio a Hong Kong pela Câmara dos Deputados dos EUA pode dificultar a relação entre Washington e Pequim. O governo chinês advertiu que tomará medidas efetivas para proteger firmemente sua soberania.

Em Wall Street, o S&P 500 recuou 0,19%. A economia dos EUA se expandiu em ritmo moderado em setembro e meados de outubro, mas muitas empresas estão sob maior pressão nos próximos meses, informou o Livro Bege do Federal Reserve, o último sinal de que o impacto das políticas comerciais do governo de Donald Trump continuam obscurecendo as perspectivas econômicas do país.

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Para Igor Ghellardi, sócio da DOC Concierge, a postura mais “dovish” do Federal Reserve no Livro Bege sinaliza mais cortes na taxa de juros, o que ajudaria países emergentes, como o Brasil.

No Brasil, o Senado aprovou na noite da véspera o projeto que define os critérios de distribuição de parte dos recursos obtidos com o leilão de petróleo da cessão onerosa, abrindo espaço para votação da reforma da Previdência, no dia 22, o que repercutiu na sessão desta quarta-feira.

A equipe econômica da Itaú Asset Management cortou projeção para a Selic no fim de 2019, de 4,75% para 4%, e de 4,5%, para 3,75% no fim de 2020.

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Destaques

Eletrobras (ELET3) e Eletrobras (ELET6) avançaram cerca de 4%, com a expectativa de privatização da empresa.

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Vale (VALE3) caiu 2,32%, após queda de mais de 3% nos futuros do minério de ferro na bolsa chinesa de Dalian, para o menor nível em 6 semanas. O movimento ocorreu depois que o pólo siderúrgico de Tangshan emitiu alerta de poluição de segundo nível, que exige que usinas de aço limitem suas operações.

Localiza (RENT3) perdeu 1,38%. A Brasil Plural alertou para o projeto na Câmara que prevê aumento do prazo sem recolhimento de ICMS, de 12 para 24 meses a revendedores de veículos, o que pode afetar locadoras de automóveis.

Petrobras (PETR4) ganhou 1,2%, acompanhando o índice na sexta sessão consecutiva de alta, tendo de pano de fundo avanço do preço do petróleo no mercado internacional.

Pão de Açúcar (PCAR4) valorizou-se 1,25%, após divulgar que suas vendas somaram 14,57 bilhões de reais de julho a setembro, alta de 9,5% ante o mesmo período de 2018.

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Embraer (EMBR3) caiu 0,3 por cento. O PDT enviou ao Supremo Tribunal Federal um pedido de liminar em caráter de urgência para suspensão do processo de venda do controle da divisão de aviação comercial da Embraer para a norte-americana Boeing, informou o diretório nacional do partido.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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