Giro do Mercado

Após o julgamento de Bolsonaro, mercado deve ser impactado pela escolha de seu sucessor, afirma especialista

09 set 2025, 15:16 - atualizado em 09 set 2025, 15:16

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O julgamento de Jair Bolsonaro segue a todo vapor no Supremo Tribunal Federal (STF), já com o relator, ministro Alexandre de Moraes, votando pela condenação do ex-presidente e outros sete réus por tentativa de golpe Estado.

No Giro do Mercado desta terça-feira (9), a jornalista Paula Comassetto recebeu Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, para comentar sobre os impactos do julgamento para o mercado financeiro.

Na visão de Cruz, após uma eventual condenação, poderá ser concretizado o verdadeiro impacto para o eleitorado de Bolsonaro, muito significativo de acordo com as pesquisas eleitorais mais recentes.

“O julgamento tem impactos bem relevantes para os próximos anos. A grande dúvida fica sobre quem disputará as eleições presidenciais do ano que vem. Por mais que ainda falte mais de um ano, o investidor quer ver os cenários prováveis e precificar”, afirmou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Segundo o especialista, a declaração de voto de Bolsonaro deve carregar um grande impacto eleitoral para os possíveis candidatos que buscam representar a oposição.

Em relação à possibilidade de novas sanções por parte do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Cruz acredita que as empresas americanas exerceram seu poder de barganha e fechou a janela para elevações de tarifas. As únicas possibilidades seriam novas sanções pessoais.

O especialista também comentou sobre outros assuntos que mexem com o mercado brasileiro, como a saída de estrangeiros na bolsa no último mês.

Para ele, as empresas da bolsa brasileira estão sendo penalizadas por um cenário macroeconômico adverso, devido a desaceleração da economia, dívida pública elevada e recente impasse tarifário com os EUA.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Sobre o câmbio, Cruz destaca que o índice do dólar (DXY), que mede a força da moeda frente a outras divisas mais fortes, deve oscilar até o final do ano, a depender do rumo da política monetária instituída pelo Federal Reserve.

No meio corporativo, o estrategista ressaltou as sinergias entre BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3), que devem concluir sua fusão no dia 22 de setembro, e falou sobre o investimento da Petrobras (PETR4) na foz do Amazonas.

“Já é bem compreendido pelos investidores que a margem equatorial tem grande potencial. A tendência é que essa seja a grande fonte de receitas da Petrobras nos próximos 10, 15 anos”, disse Cruz.

O programa ainda abordou o desempenho dos mercados globais e outros destaques corporativos e internacionais. Para acompanhar o Giro do Mercado na íntegra, acesse o canal do Money Times no YouTube.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar