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Após oferta por participação na Renova, ações de Cemig têm leve queda

28 mar 2018, 12:40 - atualizado em 28 mar 2018, 12:40

Investing.com – Em um novo dia de perdas no mercado brasileiro de ações, os ativos da Cemig (CMIG4) são negociados em queda de 0,93% a R$ 8,48. Nesta quarta-feira, a empresa comunicou que apresentou proposta para a aquisição da fatia da Brasil PHC na Renova Energia (RNEW11).

O negócio, cujos valores não foram divulgados, visa viabilizar o pagamento de valores devidos pela Renova à unidade de geração e transmissão da Cemig, a Cemig GT, segundo o comunicado, que também não cita o valor dos débitos entre as empresas.

A proposta vem em um momento em que a Renova trabalha na conclusão da venda para a canadense Brookfield de seus principais ativos, o parque eólico Alto Sertão III, ainda em construção, e projetos eólicos em desenvolvimento.

“A intenção da Cemig é que a Renova aliene sua participação na Brasil PCH a terceiros ou à própria Cemig ou a quaisquer de suas afiliadas… de forma a viabilizar o pagamento dos valores devidos à Cemig Geração e Transmissão S.A”, disse a Cemig.

A transação envolveria a compra pela Cemig de 100 por cento das ações detidas pela Renova na Chipley Participações, uma empresa por meio da qual a geradora renovável detém uma fatia de 51 por cento na Brasil PCH.

A Brasil PCH opera 13 hidrelétricas que somam 291 megawatts em capacidade instalada e têm a energia vendida no âmbito de um programa federal de incentivo a fontes renováveis, o chamado Proinfa.

Como a Renova tem como maiores acionistas a Cemig e sua controlada Light (LIGT3), a elétrica mineira disse que “se declara impedida de se manifestar nos órgãos de governança da Renova” durante as discussões sobre a oferta.

“A conclusão da transação, se aceita pela Renova, dependerá ainda de determinadas condições precedentes comuns a este tipo de transação”, adicionou a Renova em fato relevante.

A Chipley pagou 676,5 milhões de reais por sua fatia na Brasil PCH em 2013, em um negócio fechado junto à Petrobras (PETR4), que tinha 49 por cento da empresa, e à Jobelpa, que tinha 2 por cento no negócio.

Por Investing.com

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