BusinessTimes

Após queda do diesel, preço da gasolina pode ser reduzido em breve, diz CEO da Petrobras (PETR4)

23 mar 2023, 15:07 - atualizado em 23 mar 2023, 15:07
Gasolina, Petrobras
Preço da gasolina pode ser reduzido caso petróleo continue em queda (Imagem: Pixabay/Engin_Akyurt)

Após reduzir o valor do diesel em quase 4,5%, o presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, disse nesta quinta-feira (23) que, caso o preço do petróleo continue em queda, vai ser possível reduzir o preço da gasolina em breve.

“Talvez [haja queda da gasolina]. Estamos flutuando de acordo com a referência internacional e com o mercado brasileiro. Essa é a nossa política, com o produto produzido aqui e o importado”, disse Prates após evento promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, já havia dito ao Money Times que o movimento de queda no preço do petróleo poderia dar espaço para que a Petrobras reduzisse o valor praticado nas refinarias.

“É muita incerteza […] Se o preço do barril continuar caindo, ou mesmo se estabilizar entre US$ 70 e US$ 72, pode dar espaço para a Petrobras reduzir o preço na refinaria”, diz Pires. “Minha análise é que esse é um movimento muito pontual, e que no segundo semestre devemos voltar a ter petróleo caro”, completa.

O diretor do CBIE trabalha com a possibilidade de que o preço do barril de petróleo possa ultrapassar os US$ 100 no próximo semestre.

  • Entre para o Telegram do Money Times!
    Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo. Clique aqui e faça parte!

Com mais de 1,7 milhão de quilômetros de estradas e rodovias, o Brasil é um grande dependente do transporte rodoviário. Por conta disso, o preço dos combustíveis é uma pauta popular e que, frequentemente, mobiliza o governo federal.

Fim do preço de paridade internacional

Durante o evento da FGV, Prates afirmou que a Petrobras não está mais praticando o preço de paridade de importação, mas sim “o preço do mercado brasileiro”.

Ele ainda disse que sempre que possível a Petrobras vai praticar o preço do mercado brasileiro. Além disso, Prates voltou a criticar a política de preços anterior, de paridade com a importação.

“Já expliquei várias vezes que vamos praticar o preço do mercado brasileiro, e sempre que a gente puder um preço mais barato para vender para o nosso cliente, para o nosso consumidor brasileiro, nós vamos fazer”, disse.

* Com informações da Agência Estado

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter
Jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com extensão em jornalismo econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Colaborou com Estadão, Band TV, Agência Mural, entre outros.
zeca.ferreira@moneytimes.com.br
Twitter Linkedin
Jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com extensão em jornalismo econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Colaborou com Estadão, Band TV, Agência Mural, entre outros.
Twitter Linkedin
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual — toda semana, com curadoria do Money Picks

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar