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Apple (AAPL34): iPhones e AirPods terão produção reduzida devido a altas na inflação

28 mar 2022, 17:01 - atualizado em 28 mar 2022, 17:01
Apple
Com crise global em curso, Apple reduz sua produção de iPhones e AirPods com receio de baixas vendas (Imagem: Shutterstock/Ringo Chiu)

Com altas na inflação global, a Apple (AAPL; AAPL34) deverá reduzir consideravelmente a produção de seus dispositivos no próximo trimestre.

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A decisão foi tomada em um momento que os conflitos entre Rússia e Ucrânia passam a atingir o mercado consumidor de produtos em tecnologia. As informações foram divulgadas pelo jornal Nikkei Asia nesta segunda-feira (28).

Segundo o portal de notícias asiático, os produtos mais afetados serão o novo iPhone SE, lançado pela Apple no início do mês de março, e os AirPods da marca.

Estima-se uma diminuição de 20% na produção planejada para os iPhones em 2022 — uma redução de 2 a 3 milhões de aparelhos.

Desde a invasão da Ucrânia, as sanções econômicas impostas à Rússia não só paralisaram a economia do país, como causaram instabilidades no fornecimento de commodities globais.

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Com muitos setores da economia abalados, a inflação subiu exponencialmente, afetando diretamente o poder de compra e interesse dos consumidores da Apple em seus produtos.

Em entrevista à Nikkei, um dos fornecedores da Apple revelou que a decisão foi informada pela empresa aos seus principais parceiros de negócios.

“A guerra tem afetado os investimentos nos mercados europeus. Por isso, é compreensível que os consumidores economizem dinheiro para comida e para aquecimento”, afirmou.

Com cerca de 76,8 milhões de AirPods vendidos em 2021, a Apple espera uma queda em torno de 10 milhões para o mesmo produto em 2022. Também foram reduzidas as produções de outros aparelhos, como o iPhone 13.

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Além da Apple, outros agentes da economia global também passaram a sentir com mais vigor os efeitos da guerra na Ucrânia no último trimestre.

O próprio Fundo Monetário Internacional (FMI) deverá reavaliar suas previsões em abril, levando em consideração os conflitos no leste europeu.

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Estagiário
Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
renan.nunes@moneytimes.com.br
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Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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