Fusões e Aquisições

Aquisição de subsidiária da Kraft Heinz complementaria portfólio da JBS (JBSS3), diz Itaú BBA; Veja os valores

27 out 2024, 13:00 - atualizado em 25 out 2024, 19:10
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Em relatório sobre o assunto, o Itapu BBA define o preço-alvo de R$ 46 para a JBS (JBSS3) (Foto: Divulgação)

Nas últimas semanas, aumentaram as especulações sobre uma possível aquisição da Oscar Mayer, por parte da JBS (JBSS3).

Além da gigante brasileira, a Sigma Alimentos, multinacional mexicana, também estaria interessada na aquisição da empresa americana de cachorros-quentes e frios, subsidiária da Kraft Heinz.

O Itaú BBA recorda que a potencial aquisição já vinha sendo mencionada com frequência em reuniões de investidores, pois estaria alinhada ao crescimento estratégico e às capacidades da JBS, aumentando a plataforma diversificada de alimentos da empresa.

“Em nossa visão, a Oscar Mayer complementaria o portfólio da JBS e elevaria sua estratégia de aumentar os produtos de valor agregado em seu portfólio”, dizem os analistas Gustavo Troyano e Bruno Tomazetto.

Quais os ganhos potenciais para a JBS?

A corretora acredita que o ativo deve atingir uma avaliação de 10x EV/Ebitda (valor da empresa dividido pelo resultado operacional), o que representa quase US$ 3 bilhões.

Além disso, um aumento potencial em ativos fixos nos Estado Unidos poderia futuramente ajudar a JBS a atender aos requisitos para ser elegível para o índice S&P 500 (índice do mercado americano de ações, composto com as 500 maiores empresas do mundo).

“De acordo com nossos cálculos e as notícias, a Oscar Mayer aumentaria o EBITDA da JBS  em quase 5%, enquanto nossa previsão de alavancagem para 2025 aumentaria em 0,4x assumindo o preço de US$ 3 bilhões, o que consideramos factível de uma perspectiva de balanço”, afirmam os analistas.

Por outro lado, o BBA sugere que algumas resistências podem surgir. “A resistência mais comum em relação às transações de M&A (fusões e aquisições) inclui alguma competição pela alocação de capital imediatamente após o anúncio de recompras de ações, que foi bem recebido pela Wall Street”.

Em relatório sobre o assunto, o banco tem preço-alvo de R$ 46 para a JBS, que representa potencial de valorização de 32%, frente ao fechamento da última quinta-feira (24). A recomendação é de compra.

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gustavo.silva@moneytimes.com.br

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