Comprar ou vender?

Aquisição do Grupo São José é a semente do crescimento orgânico da Hapvida no Sudeste, diz Safra

15 jul 2020, 16:25 - atualizado em 15 jul 2020, 16:25
A Hapvida possui apenas 2,4% de participação de mercado nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, enquanto a atuação no Norte e no Nordeste atinge 32% (Imagem: Divulgação/Hapvida)

A Hapvida (HAPV3) anunciou na manhã desta quarta-feira (15) a aquisição do Grupo São José, player verticalmente integrado da cidade de São José dos Campos (SP).

O acordo estabelece a compra de 85,71% do grupo, com possibilidade de chegar a 100%. Se adquirir 100%, a companhia pagará R$ 320 milhões na transação, incluindo o caixa líquido.

“A transação está em linha com a estratégia da Hapvida de expandir inorganicamente em novas regiões por meio de plataformas que podem ser usadas para um crescimento orgânico futuro”, destacaram Ricardo Boiati e Rafael Une, analistas do Banco Safra.

A Hapvida possui apenas 2,4% de participação de mercado nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, enquanto a atuação no Norte e no Nordeste soma 32%. Dessa forma, Boiati e Une acreditam que a empresa possui um grande mercado acessível para explorar.

Eles reforçaram a recomendação de outperform (desempenho acima da média do mercado) para a ação, com preço-alvo para o fim de 2020 de R$ 80,20.

Mais elogios

O time de análise do BTG Pactual (BPAC11) considerou a aquisição altamente estratégica, pois ela cria um novo centro de crescimento no setor de saúde para a Hapvida.

O banco ainda destacou que a NotreDame Intermédica (GNDI3) não possui presença significativa na região.

Sobre o Grupo São José

O Grupo São José conta com um portfólio de 51 mil membros, sendo 74,5% deles de planos corporativos.

A operadora de saúde possui dois hospitais, uma clínica em São José dos Campos e um ambulatório em Jacareí. Encerrou, no ano passado, com uma receita de R$ 219 milhões.

O tíquete médio mensal é de R$ 241.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.