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Aquisições de empresas argentinas podem melhorar resultados da CVC (mas só no médio prazo)

26 abr 2021, 13:22 - atualizado em 26 abr 2021, 14:14
cvc
As aquisições mostram que a CVC pode voltar ao mercado para comprar empresas de menor porte do setor e que também passaram por dificuldades na crise, afirmou a Guide Investimentos (Imagem: Roberto Tamer)

As aquisições das empresas argentinas Biblos e Avantrip não trazem impacto relevante no momento para a CVC Brasil (CVCB3), mas podem melhorar os resultados da companhia a médio prazo, afirmou a Guide Investimentos.

A CVC, que já tinha 60,06% da Biblos e da Avantrip, comunicou na noite de sexta-feira que comprou a fatia que faltava nas empresas (39,94%).

Luis Sales, analista da Guide, avaliou que a operação é sem impacto relevante no curto prazo, tendo em vista o cenário desafiador vivido pelo setor de turismo.

“Aliado a isso, avaliamos que a situação na Argentina também segue se deteriorando em função da situação econômica do país”, complementou.

No entanto, com a indústria de viagens se recuperando, a CVC pode se beneficiar das aquisições, principalmente pelo lado dos resultados.

O próprio CEO da companhia, Leonel Andrade, mostrou otimismo com a recuperação do setor. Em entrevista ao Money Times, o executivo disse que a demanda está reprimida. No pós-Covid, o turismo vai vivenciar um “boom enorme”.

“Quem não quer viajar? É claro que a crise vai passar e, quando ela passar, o setor de turismo deve ter um boom enorme, impressionante”, comentou.

Sales destacou ainda que as aquisições mostram que a CVC pode voltar ao mercado para comprar empresas de menor porte do setor e que também passaram por dificuldades na crise.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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