Arch Capital aprova recompra de cotas de fundo imobiliário; entenda como vai funcionar

Em linha com a nova regulação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Arch Capital, gestora especializada em ativos reais, anunciou a aprovação, em assembleia, de um programa de recompra de cotas do seu fundo imobiliário Arch Edíficios Corporativos (AIEC11).
Segundo comunicado, a medida visa reduzir distorções de mercado e reforçar a gestão ativa da casa, que está entre as primeiras do país a adotar a prática permitida recentemente.
“Entendemos a recompra como um mecanismo legítimo e eficiente para reduzir distorções entre o valor real dos ativos e sua precificação no mercado. Em um cenário de tantas assimetrias, a recompra pode proteger o investidor”, afirma André Dias, diretor da Arch Capital.
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De acordo com a gestora, as operações de recompra serão comunicadas previamente aos cotistas e deverão ocorrer no mercado secundário, respeitando o limite de até 10% do patrimônio líquido do fundo.
“A iniciativa reforça o posicionamento da Arch na busca por inovar não apenas nos ativos em que investe, mas também nos instrumentos e mecanismos para valorização dos investimentos”, diz a casa.
Novas estratégias
Além da recompra, a assembleia de cotistas do AIEC11 aprovou outros dois temas importantes. Um deles é a não distribuição de parte dos dividendos do semestre, referente a uma multa rescisória de R$ 12 milhões paga por um inquilino que deixou um imóvel antes do fim do contrato.
Segundo a Arch Capital, o montante retido poderá ser utilizado na atração de novos locatários para o ativo.
A segunda medida é a possibilidade de conversão de imóveis corporativos em residenciais ou de uso misto, especialmente os localizados no Centro do Rio de Janeiro — região que, de acordo com a gestora, “está em um ótimo momento para novos lançamentos”.