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Área de beleza tem maior registro de MEIs no Brasil, mostra levantamento

19 jul 2020, 14:05 - atualizado em 16 jul 2020, 17:37
Compras roupas varejo
Alexandre de Carvalho, fundador do Easymei, disse que o varejo conseguiu se adaptar à pandemia de covid-19, oferecendo alternativas de delivery aos consumidores e realizando vendas online (Imagem: Pixabay)

O número de cadastros de microempreendedores no portal do governo cresceu durante a crise econômica, com as áreas de beleza, comércio varejista de roupas e acessórios e obras de alvenaria apresentando os maiores registros de profissionais do segmento, de acordo com a plataforma Easymei.

Áreas Percentual de registros
Beleza 7,70%
Comércio varejista de roupas e acessórios 7,30%
Obras de alvenaria 4,40%
Promoção de vendas 3,30%
Lanchonetes, cadas de chá, sucos e similares 2,60%
Fornecimento de alimentos para consumo domiciliar 2,60%
Mini mercados, armazéns ou mercearias 2,30%
Estética e cuidados com a beleza 2,10%
Instalação e manutenção elétrica 1,90%
Serviços ambulantes de alimentação 1,90%

Não é surpresa que esses setores lideram a lista. Alexandre de Carvalho, fundador do Easymei, disse que o varejo, por exemplo, conseguiu se adaptar à pandemia de covid-19, oferecendo alternativas de delivery aos consumidores e realizando vendas online.

“Obras também continuam acontecendo por necessidade e as vendas se tornaram saída para muitas pessoas continuarem ativas no mercado”, acrescentou.

O executivo também explicou que o aumento de MEIs (microempreendedores individuais) está ligado às altas taxas de desemprego e à preocupação da população em regularizar suas funções para sair da informalidade e buscar novas formas de renda para contornar a crise.

“A formalização traz independência e benefícios ao pequeno produtor, comerciante ou prestador de serviços”, explicou Carvalho. “Além disso, o profissional pode criar novas oportunidades de trabalho, podendo vender e prestar serviços para empresas porque poderá emitir nota fiscal e também participar de licitações do governo”.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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