Internacional

Argentina apresentará nova oferta de dívida que ficará aberta até fim de agosto, diz presidente

05 jul 2020, 16:31 - atualizado em 05 jul 2020, 21:35
Presidente argentino, Alberto Fernández
A Argentina está correndo contra o tempo para ajustar 65 bilhões de dólares em títulos estrangeiros depois de seu nono default soberano em maio (Imagem: Reuters/Matias Baglietto)

A Argentina deve apresentar uma nova oferta de reestruturação da dívida que será deixada em aberto até o final de agosto, disse o presidente do país, Alberto Fernández, a uma rádio local neste domingo, enquanto o governo tenta fazer um acordo apesar das crescentes tensões com os credores.

“A oferta será conhecida hoje e estará aberta até o final de agosto”, disse o líder peronista de centro-esquerda em entrevista à Radio Milenium, sugerindo que o prazo final de 24 de julho para um acordo seria estendido.

“Espero que as negociações, que estão bastante bem encaminhadas, terminem bem”, acrescentou.

A Argentina está correndo contra o tempo para ajustar 65 bilhões de dólares em títulos estrangeiros depois de seu nono default soberano em maio. Um acordo é fundamental para evitar um confuso impasse legal e prolongado que impediria o acesso do país aos mercados internacionais de crédito.

Espera-se que, nos próximos dias, o governo formalize a nova oferta enviando-a à SEC (órgão que regula o mercado de capitais dos EUA), disse uma fonte à Reuters na sexta-feira.

O processo de reestruturação da dívida argentina foi afetado pela nova pandemia de coronavírus, que está levando o país a entrar mais em recessão e aumentando a pobreza. A economia do país sul-americano deverá contrair cerca de 12% neste ano.

A Argentina, grande produtor de grãos, também está buscando um novo acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), de modo a substituir uma linha de crédito de 57 bilhões de dólares acertada em 2018.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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