Internacional

Argentina: Bolsa cai mais de 3% após ‘Pix’ de US$ 20 bi dos EUA ser suspenso e colocar em xeque Milei; entenda

21 nov 2025, 15:30 - atualizado em 21 nov 2025, 15:30
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(Imagem: Facebook/ Javier Milei)

O índice S&P Merval, o principal da bolsa da Argentina, opera em queda de cerca de 3,6% nesta sexta-feira (21) após o anúncio de que o plano de ajuda de US$ 20 bilhões dos Estados Unidos para o país de Javier Milei está em stand by.

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Voltando alguns passos, em outubro deste ano, o Tesouro dos Estados Unidos chegou a um acordo voltado à estabilização cambial da Argentina no valor de US$ 20 bilhões. O montante seria garantido por instituições como JP Morgan, Bank of America (BofA) e Citigroup.

O acordo ocorreu poucos dias antes das eleições de meio de mandato, nas quais o bloco de Milei surpreendeu com uma vitória sobre a oposição.

Contudo, o The Wall Street Journal informou ontem (20) que o plano de empréstimos seria reduzido de US$ 20 bilhões para US$ 5 bilhões. Além disso, as negociações estariam pausadas, dado que, acima de tudo, o acordo é controverso entre especialistas.

Mas vale dizer que parte da aversão ao risco se deve a um movimento de defesa dos investidores.

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Isso porque as negociações das ações argentinas seguem nesta sexta-feira, porém sem liquidação. As operações de hoje e da próxima segunda-feira (24) serão liquidadas somente na terça-feira (25), o que explica parte da queda do dia.

Argentina, Estados Unidos e um ‘Pix’ de US$ 20 bilhões

Quando o acordo foi anunciado, o objetivo principal era estabilizar — ainda que momentaneamente — as contas da Argentina, aumentando a liquidez do sistema financeiro local.

O próprio presidente dos EUA, Donald Trump, ao fazer o anúncio, afirmou que, caso Javier Milei perdesse as eleições, a ajuda externa do Tesouro estaria suspensa. Com a vitória do partido do argentino, o La Libertad Avanza (LLA), o auxílio era dado como certo.

No entanto, desde o anúncio do acordo, alguns analistas já sinalizaram que a ajuda externa melhoraria apenas momentaneamente a situação argentina, e não de maneira estrutural.

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Além disso, os Estados Unidos já haviam garantido dois empréstimos ao país — um via swap cambial, que seria feito via Tesouro junto com bancos locais, e outro voltado à compra de dívida da Argentina — que totalizaram US$ 40 bilhões para ajudar a compor as reservas argentinas.

A compra de títulos argentinos pode “não ser um bom negócio a longo prazo”, disseram analistas à época.

*Com informações da Reuters e do Ámbito Financeiro. 

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É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
renan.sousa@moneytimes.com.br
É editor-assistente do Money Times, atua na cobertura de criptomoedas, criptoeconomia e tecnologia para o Crypto Times. Formado em jornalismo pela ECA-USP, graduando em Economia na Unifesp. Foi repórter no Seu Dinheiro, Editora Globo e SpaceMoney.
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