Agronegócio

Argentina diz que está ‘avaliando’ rever suspensão à exportação de milho

08 jan 2021, 10:00 - atualizado em 08 jan 2021, 10:00
O Ministério da Agricultura disse em nota que acordos foram firmados para garantir o abastecimento doméstico de milho e amortecer os preços locais contra as oscilações dos mercados internacionais (Imagem: Pixabay)

O governo da Argentina afirmou na noite de quinta-feira que iria rever a decisão de suspender temporariamente as exportações de milho, após uma reunião entre o ministro da Agricultura e os líderes das principais associações agrícolas do país.

O Ministério da Agricultura disse em nota que acordos foram firmados para garantir o abastecimento doméstico de milho e amortecer os preços locais contra as oscilações dos mercados internacionais.

“As autoridades nacionais ficaram satisfeitas com os acordos alcançados e indicaram que avaliariam os volumes indicados para determinar se uma decisão pode ser tomada para reabrir os registros de exportação”, disse.

O ministro da Agricultura, Luis Basterra, saudou “um avanço importante” ao haver um compromisso entre o governo e a indústria de “ajudar a descolar os preços domésticos da dinâmica dos preços internacionais”.

A Argentina anunciou na semana passada uma suspensão de dois meses nas exportações de milho –o país é o terceiro maior fornecedor do mundo–, em uma tentativa de controlar os preços domésticos dos alimentos em meio a uma longa recessão e a pandemia de Covid-19.

No entanto, agricultores e outros participantes da cadeia de milho da Argentina tradicionalmente se opõem a esse tipo de intervenção nos mercados. Eles argumentaram que não havia falta de milho na Argentina e ameaçaram entrar em greve a partir de segunda-feira se a decisão não fosse revertida.

As indústrias de carnes na Argentina usam milho para alimentar aves e bovinos.

O governo esperava que, ao manter mais milho no país, o custo da alimentação do gado caia, aumentando o abastecimento doméstico de alimentos.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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