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As 10 regras de Bob Farrell, pioneiro da análise técnica, que podem guiar investidores hoje

11 jun 2022, 13:00 - atualizado em 09 jun 2022, 15:42
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Bob Farrell é um dos pioneiros da análise técnica e trabalhou para o Merrill Lynch, adquirido pelo BofA, por mais de quatro décadas (Imagem: REUTERS/Regis Duvignau/File Photo)

As dez famosas regras do veterano de Wall Street, Bob Farrell, continuam relevantes e podem guiar os investidores na dinâmica atual do mercado de ações, defende o Bank of America (BofA).

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Farrell é um dos pioneiros da análise técnica e trabalhou para o Merrill Lynch, adquirido pelo BofA, por mais de quatro décadas.

Consideradas relevantes até hoje, as dez regras de Farrell podem jogar uma luz sobre o movimento atual dos mercados e acalmar os nervos do investidores, defende o banco norte-americano.

“Um mercado mais pessimista, a maior inflação em 40 anos (nos Estados Unidos), um ciclo de maior aperto do Fed e a preferência por empresas de valor sobre as de crescimento estão causando profundas preocupações nos investidores. As regras de Farrell sugerem que as correções das ações são normais, a reversão para cima das taxas de juros pode continuar e uma rotação maior de crescimento para valor está em andamento”, destaca o BofA.

A primeira regra de Farrell sugere que os mercados tendem a voltar à média ao longo do tempo.

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“Quando as tendências vão muito para uma direção, os investidores podem se preparar por uma reversão em direção à média”, comenta o BofA.

Mas cuidado: a regra número dois diz que excessos em uma direção levam a um excesso em outra direção. O mercado pode se movimentar como um pêndulo; um movimento excessivo em uma direção precede outro movimento excessivo na extremidade oposta.

“Investidores já viram sua parcela de bolhas de ativos estourarem ao longo dos últimos 40 anos, e esses movimentos exponenciais não terminam indo de lado”, afirma o BofA, citando a quarta regra de Farrell.

Siga o caminho oposto

Algumas regras de Farrell passam por análises de sentimento de mercado. A regra número 5 diz que adotar uma visão oposta à da maioria pode ajudar. Se o público compra muito no pico e menos no fundo, não siga a multidão.

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A regra 6 de Farrell diz que medo e ganância são mais fortes que a “determinação de longo prazo”. Esses sentimentos podem colocar em teste as emoções dos investidores, levando a decisões ruins de investimento.

A nona regra também tem relação com seguir o movimento da maioria. Quando todos concordam sobre um ponto, é capaz de outra coisa acontecer.

“O consenso entre especialistas é muitas vezes totalmente descontado nos preços do ativo, colocando as estimativas em risco”, pontua o BofA.

Ralis

Uma das regras de Farrell sugere que os ralis mais amplos têm potencial para continuar, enquanto ralis mais estreitos estão fadados ao fracasso.

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Segundo o especialista, os mercados são mais fortes quando ampliam para uma gama maior de ativos do que quando se estreitam a um punhado de nomes de maior peso.

“Um rali de mercado direcionado por uma seleção de nomes blue chips sugere que as tropas de small e mid caps abandonaram os generais de maior capitalização, o que é uma configuração fraca para a amplitude do mercado e um risco para um rali do mercado de ações”, afirma o BofA.

Relembre as dez regras do mercado de Bob Farrell:

  1. Os mercados tendem a retornar à média ao longo do tempo;
  2. Excessos em uma direção levarão a excessos na direção oposta;
  3. Não existem novas eras – excessos nunca são permanentes;
  4. Altas ou quedas exponenciais rápidas normalmente vão mais longe do que pensamos, mas não corrigem indo para os lados;
  5. O público compra mais no pico e menos no fundo;
  6. Medo e ganância são mais fortes que a resolução de longo prazo;
  7. Os mercados são mais fortes quando são mais amplos e mais fracos quando se estreitam a um punhado de nomes blue chips;
  8. Os mercados de baixa têm três estágios: declínio acentuado, reflexo de retomada e tendência de baixa fundamental prolongada;
  9. Quando especialistas e estimativas concordam entre si – alguma outra coisa está para acontecer;
  10. Mercados de alta são mais divertidos que mercados de baixa.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.