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As 13 empresas brasileiras com mais igualdade de gênero, segundo índice da Bloomberg

01 fev 2022, 12:33 - atualizado em 01 fev 2022, 12:33
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O Índice de Igualdade de Gênero da Bloomberg de 2022 contou com participação de 418 empresas, sendo 13 brasileiras (Imagem: Pixabay/StartupStockPhotos)

A igualdade de gênero é um tema extremamente importante e que vem ganhando cada vez mais visibilidade, com grandes marcas se posicionando em prol de mudanças nesse sentido. 

Dessa forma, na última quarta-feira (26), a Bloomberg anunciou o resultado do GEI – Bloomberg Gender-Equality Index de 2022.

O Índice de Igualdade de Gênero contou com a participação de 418 empresas de 45 países e regiões, que disponibilizaram voluntariamente suas métricas e projetos realizados para promover a igualdade de gênero no ambiente de trabalho. 

Em relação ao ano passado, houve um aumento de 20% nas empresas participantes, o que demonstra maior preocupação das marcas em serem transparentes e promover ações para transformar a realidade de desigualdade de gênero. 

Os dados do GEI mantém a transparência sobre as empresas de capital aberto no mundo todo, possibilitando melhor entendimento sobre os dados ESG (Environmental, Social and Governance) que ficarão disponíveis para possíveis investidores. 

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Formação do índice 

O índice é formado com avaliação de 5 pilares das empresas: liderança feminina e pipeline de talentos, igualdade salarial e paridade de remuneração entre gêneros, cultura inclusiva, políticas contra assédio sexual e marca pró-mulher. Dessa forma, as empresas precisam apresentar respostas detalhadas na lista de perguntas sobre cada área.

Além disso, existem áreas de informações solicitadas que visam apoiar o objetivo mais amplo de fornecer dados ESG mais robustos aos investidores, para que possam saber detalhes sobre as empresas que pensam em investir.

A lista completa de empresas pode ser consultada aqui

Presença de 13 empresas brasileiras

No Índice de Igualdade de Gênero de 2022, 13 empresas brasileiras estão presentes, sendo elas:  Afya (AFYA), Bradesco (BBDC3; BBDC4), BB Seguridade (BBSE3), Braskem (BRKM5), Comgás (CGAS3), Cosan (CSAN3), Eletrobras (ELET3; ELET5; ELET6), Itaú Unibanco (ITUB3; ITUB4), Odontoprev (ODPV3), GPA (PCAR3), SulAmérica (SULA11), TIM (TIMS3) e Vivo (VIVT3).

Este é um indicativo do crescimento da preocupação das empresas brasileiras em mostrar consciência desta questão e da capacidade que as empresas têm de realizar ações que visem iniciar mudanças significativas. 

A vice-presidente de Recursos Humanos da TIM, Maria Antonietta Russo, declarou que a empresa evoluiu “continuamente em nossa jornada por um ambiente de trabalho sempre mais diverso e inclusivo, o que se reflete também em nossas ações voltadas para a sociedade, como o projeto Mulheres Positivas”. 

Além disso, reiterou o compromisso com a meta de alcançar 35% de participação de mulheres na liderança até 2023, promovendo equidade de gênero. 

“Estamos muito felizes com esse reconhecimento. Somos uma empresa com um DNA forte e inclusivo e temos um sólido programa de diversidade, pautado nos pilares de Gênero, LGBTI+, Raça e Pessoas com Deficiência para assegurar uma cultura mais diversa”, declarou Niva Ribeiro, vice-presidente de Pessoas da Vivo.

Impacto do GEI 

A cada ano a divulgação do Índice de Igualdade de Gênero tem tido maior importância, visto que conta com mais empresas voluntariamente suas métricas e projetos.

Dessa forma, o impacto do GEI para as marcas está crescendo cada vez mais, visto que o melhor entendimento dos dados ESG são fatores importantes para que empresas atraiam investidores. 

Com isso, o aumento de empresas que buscam aplicar ações para incentivar a igualdade de gênero e expor essas ações é expressivo, o que beneficia a causa e inclusão de mulheres, com salários equiparados e destaque nas empresas. 

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.