Internacional

As 5 principais notícias do mercado internacional desta quarta-feira

29 maio 2019, 8:41 - atualizado em 29 maio 2019, 8:42
Veja as cinco notícias que rondam o mercado internacional

Por Investing.com

Confira as cinco principais notícias desta quarta-feira, 29 de maio, sobre os mercados financeiros:

1 – Aversão ao risco sobe com notícias de que a China vai restringir as exportações de terras raras

As bolsas de valores globais foram negociadas em baixa e os títulos subiram nesta quarta-feira devido ao temor de que possíveis retaliações chinesas continuem a guerra comercial com os EUA

A mídia estatal da China sugeriu que o país poderia limitar suas exportações para os EUA de terras raras, usadas em tudo, desde eletrônicos de consumo de alta tecnologia a equipamentos militares, em um movimento para pressionar Washington.

Futuros dos EUA apontava para abertura em baixa. Os futuros do Dow caíam 197 pontos, ou 0,8%, às 6h28, os futuros do S&P 500 perdiam 22 pontos, ou 0,8%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha queda de 73 pontos ou 1,0%.

A fuga do risco também impactou o mercado de títulos à medida que os investidores se voltaram para a segurança. O rendimento no título do Tesouro americano com vencimento de 10 anos (que se move inversamente aos preços) caiu para o seu nível mais baixo desde setembro de 2017. Rendimentos alemães caíram em território negativo e avançaram em direção a baixas recordes em torno de 0,2%.

Mercados
Investidor fica receoso por restrições chinesas (Imagem: Pixabay)

As ações asiáticas fecharam em queda, embora o índice chinês Shanghai Compositetenha obtido ganhos de 0,2%, com os estoques de mineração de terras raras subindo.

As ações europeias estavam em queda de mais de 1% em toda a linha, à medida que as preocupações comerciais aumentaram o sentimento negativo da disputa da Itália com a Comissão Européia sobre seu orçamento. Além disso, a Alemanha, maior economia da zona do euro, viu o aumento do desemprego aumentar pela primeira vez em dois anos em maio.

2 – Huawei desafia a legalidade da a lei de defesa dos EUA.

Huawei Technologies, da China, entrou com uma ação para julgamento sumário em sua ação contra o governo dos EUA na última tentativa do fabricante de equipamentos de telecomunicações de combater as sanções de Washington que ameaçam expulsá-lo dos mercados globais.

A Huawei está pedindo para que se declare inconstitucional a Lei de Autorização de Defesa Nacional de 2019 (NDAA). O NDAA proibiu amplamente as agências federais e seus empreiteiros de usar equipamentos da Huawei por motivos de segurança nacional, citando os laços da empresa com o governo chinês.

A moção surge em meio a uma crescente disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo, exacerbada por acusações separadas de fraude bancária e roubo corporativo que os EUA feita contra a Huawei e seu diretor financeiro.

3 – O 737 MAX da Boeing pode não voltar a voar até agosto

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) sugeriu que o Boeing (NYSE:BA) 737 MAX pode não ser liberado para retornar ao serviço até agosto.

O 737 MAX foi proibido de voar mundialmente em março, depois que um acidente na Etiópia matou todas as 157 pessoas a bordo, o segundo acidente fatal do modelo em cinco meses.

Boeing
O 737 MAX foi proibido de voar mundialmente em março (Imagem: Boeing)

“Não esperamos algo antes de 10 a 12 semanas para a volta ao serviço”, disse o diretor-geral da IATA, Alexandre de Juniac, a repórteres em Seul. “Mas não são nossas mãos. Isso está nas mãos dos reguladores. ”

A IATA planeja organizar uma cúpula com companhias aéreas, reguladores e o fabricante entre cinco a sete semanas para discutir o que é necessário para o 737 MAX retornar ao serviço, disse ele.

4 – Preços do petróleo mergulham nas preocupações com demanda global, estoques americanos em destaque.

Os preços do petróleo registraram uma queda acentuada na quarta-feira, quando o tom mais conciliatório do presidente Donald Trump em relação ao Irã diminuiu os temores de uma crise de oferta e concentrou as mentes nas conseqüências da demanda da guerra comercial EUA-China.

Os contratos futuros de petróleo dos EUA perdiam US $ 1,37, ou 2,3%, para US$ 57,77 às 6h31, enquanto o petróleo Brent estava em baixa de US$ 1,50, ou 2,2%, para US$ 67,17.

Enquanto isso, no calendário econômico, o relatório semanal de os estoques brutos foi atrasado um dia nesta semana devido ao feriado de segunda-feira. O Instituto Americano de Petróleo irá divulgar seus dados semanais sobre os estoques às 7h30, ao passo que os dados oficiais do governo norte-americano serão divulgados na sexta-feira em meio a expectativas de um consumo de 2,3 milhões de barris.

5 – Resultados do varejo programados para antes da abertura

Sem grandes dados macro programados para quarta-feira, os lucros do varejo estarão em foco antes do sino de abertura.

Espera-se que a Dick’s Sporting Goods (NYSE:DKS) apresente um lucro de 59 centavos de dólar por ação sobre vendas de cerca de US$ 1,9 bilhão, de acordo com as previsões dos analistas compiladas pelo Investing.com.

O lucros do setor varejista é foco nesta quarta-feira

Os analistas também esperam que o varejista, que é vulnerável a tarifas sobre produtos manufaturados chineses, registre um declínio de 1,3% nas vendas comparáveis, segundo a Briefing.com.

A Abercrombie & Fitch (NYSE:ANF) deve divulgar uma perda de 43 centavos por ação, com vendas chegando a cerca de US$ 733,4 milhões.

E a Canada Goose (NYSE:GOOS), a fabricante de roupas, está prevista para ganhar3 centavos por ação em seu último trimestre, com vendas de US$ 119,4 milhões.

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