Mercados

As 5 principais notícias do mercado internacional desta sexta-feira

08 mar 2019, 8:39 - atualizado em 08 mar 2019, 8:39

Por Investing.com

Confira as cinco principais notícias desta sexta-feira, 8 de março, sobre os mercados financeiros:

1 – Outro relatório sólido de empregos dos EUA é esperado, foco em salários

Todos os olhos estarão no relatório de emprego dos EUA para fevereiro que será lançado às 10h30, e deverá mostrar outro mês sólido de crescimento, apesar de uma desaceleração no crescimento da folha de pagamento.

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Os economistas prevêem que a economia tenha adicionado 181 mil empregos no mês passado, reduzindo a taxa de desemprego um pouco para 3,9%.

Salvo uma grande queda ou perda nas folhas de pagamento, o foco do mercado deve ser o crescimento salarial, que deve ter esquentado em fevereiro. A inflação salarial até agora tem ficado defasada em relação às expectativas, dado o estreito mercado de trabalho americano, permitindo que o Federal Reserve seja paciente com o aperto da política.

Espera-se que os ganhos médios por hora aumentem 0,3% para o mês, elevando o ganho anual para 3,3%. Os formuladores de políticas estão observando atentamente a leitura anual para medir a pressão ascendente sobre a inflação.

Lançados ao mesmo tempo, os investidores vão prestar muita atenção aos dados que medem a fragilidade observada no mercado imobiliário.

Os economistas esperam que os imóveis novos tenham saltado 9,9% em janeiro. Mas as licenças de construção, um indicador da demanda futura, devem ter caído 2,9%.

2 – China contribui para a pessimismo econômico global

A China apresentou mais sinais de fraqueza econômica durante a noite com seus dados do comércio para fevereiro. As exportações tiveram sua maior queda em mais três anos, enquanto a segunda maior economia do mundo e a maior nação comercial também registrou queda na importação pelo terceiro mês consecutivo.

Os dados somaram-se às preocupações sobre a perspectiva econômica global depois que a China já havia cortado sua previsão de crescimento de 2019 para um intervalo de 6% a 6,5% no início da semana, comparado com 6,6% em 2018.

Além disso, a OCDE reduziu suas perspectivas de crescimento global para 3,3% com base precisamente nas preocupações com a China, juntamente com a fraqueza econômica observada na Europa.

A desaceleração européia forçou o Banco Central Europeu a adotar uma postura mais moderada na quinta-feira, adiando sua projeção de aumento da taxa de juros desde o final deste verão até o final do ano, quando anunciou o lançamento de novos financiamentos de baixo custo para os bancos.

3 –  Ações caem à medida que os dados da China aumentam os temores globais de desaceleração

Os dados comerciais chineses aumentaram as preocupações com a desaceleração global, fazendo com que as ações caíssem nesta sexta-feira. As ações asiáticas caíram com o Shanghai Composite da China liderando a queda com 4,4%, enquanto o Nikkei do Japão fechou em baixa de 2%.

As ações européias acompanharam o mal-estar geral com uma queda surpresa nas encomendas às fábricas alemãs reforçando o sentimento lamentável, o que fez com que os índices caíssem.

O mercado futuro dos EUA apontava para uma abertura em baixa, com os investidores aguardando as últimas leituras do mercado de trabalho americano. Às 7h39 o blue chip futuros do Dow caía 97 pontos, ou 0,38%, os futuros do S&P 500recuavam 11 pontos, ou 0,40%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100tinha queda de 37 pontos, ou 0,53%.

4 –  Euro tenta recuperação depois de alcançar mínima de 21 meses

O euro registrou um leve salto em relação ao dólar na sexta-feira, recuperando-se da mínima de 21 meses um dia antes, quando o Banco Central Europeu cortou suas previsões de crescimento, retraiu sua projeção de aumento de taxa e anunciou planos para oferecer mais estímulo.

Às 7h40, o par EUR/USD ganhava 0,20% ficando em US$ 1,1213. A moeda havia atingido uma mínima de US$ 1,1171 durante a noite, seu menor valor em relação ao dólar em quase dois anos.

A previsão do BCE validou os temores de mercado de uma desaceleração econômica global que foi ainda reforçada pelos dados chineses da noite, e suas medidas, embora destinadas a acalmar os nervos, só serviram para chamar a atenção para a falta de progresso na região ao abordar suas falhas institucionais e estruturais.

Dados europeus em direções diferentes divulgados na sexta-feira permitiram que a moeda única fizesse uma pausa. Um declínio inesperado nas encomendas para as fábricas alemãs pareceu ser compensado por dados de produção industrial melhores do que o esperado das outras três maiores economias da zona do euro, FrançaItáliaand Espanha.

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5 – Petróleo cai enquanto fraqueza econômica aumenta temores de demanda menor

Os preços brutos caíram na sexta-feira, já que os dados negativos da China alimentaram preocupações com o impacto negativo na demanda do maior importador de petróleo do mundo.

Os contratos futuros de petróleo dos EUA caíram 94 centavos, ou 1,66%, para US$ 55,72 por 7h40, enquanto o petróleo Brent teve queda de US$ 1,22, ou 1,84%, para US$ 65,08.

Junto com a sequência de sinais negativos para a economia global, os investidores estão assistindo à crescente produção nos EUA que permanece alcançando recordes.

A Baker Hughes lançará seus dados semanais da contagem de sondas, um indicador antecipado da produção futura, às 15h00.

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