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As ações que perdem com Bolsonaro e com Lula

02 out 2022, 9:00 - atualizado em 02 out 2022, 10:09
Azul
Há ações que podem ir mal nos dois cenários. De acordo com João Abdouni, da Inv, esse parece o caso das empresas aéreas. (Imagem: Money Times/ Gustavo Kahil)

Pesquisas eleitorais dão como praticamente certos os nomes de Jair Bolsonaro ou Lula na presidência da República. Dessa forma, analistas traçam o cenário para as ações que ganham caso ou o outro seja eleito.

Porém, há ações que podem ir mal nos dois cenários. De acordo com João Abdouni, da Inv, esse parece o caso das empresas aéreas.

“Elas usualmente são empresas que queiram caixa, têm patrimônio líquido negativo e alto endividamento. São empresas que historicamente dão prejuízo. Os custos são atrelados ao dólar e as receitas ao real”, afirma.

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E de fato, Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) viram os seus prejuízos aumentem no segundo trimestre. A Azul reportou prejuízo líquido de R$ 2,62 bilhões no segundo trimestre de 2022, enquanto a Gol teve resultado negativo de R$ 2,8 bilhões.

Para o Bank of America, os desafios das aéreas não acabaram.

“Acreditamos que as aéreas brasileiras Gol e Azul provavelmente apresentarão uma performance mais fraca que o setor até o fim de 2023”, comentam os analistas Rogerio Araujo e Gabriel Frazao.

O BofA destaca que, embora a lucratividade das duas empresas esteja se recuperando, as teses ainda contam com riscos, sendo os principais a superoferta, conforme mais capacidade é adicionada, e a depreciação da moeda brasileira, o real.

Por outro lado, o banco ressalta que as ações podem apresentar uma boa performance com a virada do cenário macro, principalmente no que diz respeito ao real e aos preços do petróleo.

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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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