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As estratégias do Grupo SBF (SBFG3) para dobrar receitas até 2026 com Nike e Centauro

28 jun 2022, 12:34 - atualizado em 28 jun 2022, 12:34
Centauro
Além da meta de dobrar a receita e quadruplicar os ganhos até 2026, o grupo tem realizado esforços para se tornar uma plataforma de artigos esportivos ainda mais completa (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

O Grupo SBF (SBFG3), dono da Centauro e da Fisia, distribuidora oficial da Nike no Brasil, está com planos ambiciosos de expansão.

Além da meta de dobrar a receita e quadruplicar os ganhos até 2026, o grupo tem realizado esforços para se tornar uma plataforma de artigos esportivos ainda mais completa, consolidando sua posição de liderança em um segmento ainda fragmentado no mercado doméstico.

Em evento com investidores e especialistas do mercado, o SBF compartilhou algumas de suas estratégias para levar a companhia aos patamares desejados em quatro anos. Dois pontos chamam atenção:

  1. crescimento acelerado da plataforma omnichannel, sendo o SBF uma referência no nicho, com 27% das vendas no canal online no primeiro trimestre de 2022; e
  2. integração e crescimento da marca Nike.

Potencial da Nike no Brasil

A Fisia recentemente anunciou que abrirá cinco novas lojas da Nike no Brasil. O processo de abertura de unidades da marca faz parte do plano da empresa de chegar ao fim do ano com 35 pontos abertos.

Em 2021, a Fisia registrou 22 unidades Nike em operação no país.

Na avaliação do BTG Pactual (BPAC11), a abertura de novas lojas pode aumentar o alcance da Nike e melhorar sua posição no mercado brasileiro.

Outro modelo de negócio com grande potencial para as operações é o lançamento do aplicativo, que pode servir de catalisador para as receitas, segundo o próprio SBF. A ferramenta pode chegar a 15-30% de participação das vendas da Nike, apresentando maior taxa de recompra e um aumento de 30% nos valores gastos pelo consumidor.

Além dos planos para a Fisia, o SBF trabalha na expansão das suas lojas Centauro. A intenção é reformar as unidades da Geração Cinco (G5), voltados à experiência do consumidor. Cerca de 260 novas localizações estão sendo mapeadas, e a expectativa do BTG é de aproximadamente 150 lojas até 2026.

Para receita e lucro, o BTG estima que, daqui a quatro anos, o SBF atingirá montantes em torno de, respectivamente, R$ 16 bilhões e R$ 1,2 bilhão.

“Recebemos bem o sólido progresso de integração das operações da Fisia, a melhora do omnichannel e a criação de um ecossistema de artigos esportivos. Com sua posição de liderança em um mercado altamente fragmentado e uma estrutura de capital sólida, vemos muito espaço para ganhos de participação de mercado, o que, somado ao crescimento acelerado da plataforma omnichannel e às operações da Nike, sustentam nossa visão positiva sobre o nome”, afirmam os analistas Luiz Guanais, Gabriel Disselli e Victor Rogati, em relatório divulgado nesta segunda-feira (27).

A recomendação do BTG para os papéis do SBF é de compra, com preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 34, o que implica um potencial de valorização de quase 70% em relação ao último fechamento.

As ações da companhia operam em queda de 3,69%, a R$ 19,34, perto das 12h30 desta terça-feira (28). Já o Ibovespa subia 0,38%, marcando 101.148,43 pontos.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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