As lições da Shein para as varejistas brasileiras

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As varejistas brasileiras têm muito a aprender com a Shein. É o que disse a WGSN, durante o XP Fashion Conference, ao ressaltar a marca global como especialista em Big Data para apoiar seus lançamentos e se destacar pela ampla gama de produtos e preços competitivos.

No evento, a empresa de previsão de tendências de consumo ainda salientou a estratégia de mídias sociais e de social commerce da varejista, que fomenta as avaliações dos produtos. O programa de estilistas, que traz uma nova forma de olhar para a moda, também é destaque.

Segundo a XP Investimentos, responsável pelo evento, no Brasil, o clima frio do terceiro trimestre, que está impedindo que as empresas vendam suas coleções de primavera, e a Copa do Mundo têm impactado o desempenho do setor de varejo.

As companhias afirmam que os jogos da Copa devem atrapalhar o fluxo de clientes em loja, o que deve se traduzir em menor demanda. A antecipação da Black Friday, a estratégia de cashback, e uma sólida estratégia multicanal são alguns dos planos para mitigar esses impactos.

Segundo Danniela Eiger, Thiago Suedt e Gustavo Senday, do time de varejo da XP, as marcas voltadas para classes sociais altas continuam apresentando desempenho superior às demais. A perspectiva para essas empresas no quarto trimestre é positiva, embora com alguma desaceleração na base anual.

Um novo olhar para a moda

De acordo com a WGSN, as recessões historicamente desencadearam mudanças no consumo.

Após a crise de 2008, os millennials se voltaram para o fast fashion e, agora, pós-pandemia, a geração Z olha mais de perto para a economia circular.

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Além disso, os especialistas destacam que as gerações futuras provavelmente serão muito ativas no metaverso, com estimativas de que 25% da população estará engajada durante pelo menos 1h até 2026.

“As varejistas precisam prestar atenção no metaverso”, reforça o time de varejo da XP.

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