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As melhores ações para dar de presente no Dia dos Namorados

11 jun 2021, 15:27 - atualizado em 11 jun 2021, 15:27
Dia dos Namorados
Investir em ações pode ser uma boa alternativa para casais que querem construir uma vida financeira mais saudável juntos (Imagem: Unsplahs)

O Dia dos Namorados está aí e sempre bate aquela dúvida sobre qual presente comprar. Que tal fugir do óbvio e presentear a sua namorada ou namorado com ações de uma empresa com capital aberto na Bolsa?

Sim, essa pode ser uma boa alternativa para casais que querem construir uma vida financeira mais saudável juntos. E isso costuma ser motivo de muitas discussões.

Segundo uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), quatro em cada dez (39%) casados ou em união estável brigam com o parceiro por causa de dinheiro.

Os principais motivos das brigas são discordâncias sobre os gastos da casa (41%), não ter reservas para imprevistos (32%) e o fato de não querer pagar pelos gastos do cônjuge (19%).

Bia Moraes - Educadora Financeira Ativa Investimentos1
“Dar ações de presentes pode ser uma ótima forma de incentivar e motivar o parceiro a começar a investir”, aponta Bia Moraes, da Ativa Investimentos (Imagem: Divulgação)

Por isso, manter as contas em ordem pode evitar maiores dores de cabeça em um relacionamento, aponta a educadora financeira da Ativa Investimentos, Bia Moraes, que conversou com o Money Times.

Para ela, a maior vantagem de receber ações de presente é que é um ativo que vai se valorizar no longo prazo, com potencial de multiplicar esse dinheiro, ao contrário do que acontece com presentes que acabam sendo bens que não tem potencial nenhum no longo prazo.

“Além disso, dar ações de presentes pode ser uma ótima forma de incentivar e motivar o parceiro a começar a investir”, completa.

Segundo o fundador do Yubb, maior buscador de investimentos do país, Bernardo Pascowitch, aos poucos, com o maior acesso à informação, investir está deixando de ser um tabu.

“Nós ainda temos aquela visão de que investir é para um público segmentado, mas não é assim, e a internet está auxiliando na difusão da educação financeira. As informações estão mais acessíveis, é só o casal ficar atento. Agora, uma última dica: ao escolher uma corretora, procure aquela que tem menos taxa. Afinal, quanto menos você pagar, mais dinheiro tem para render”, conclui Bernardo.

Lojas Americanas
Presente: o analista da Guide recomenda as ações da Lojas Americanas para aproveitar o curto prazo (Imagem: Lojas Americanas/Youtube)

E quais ações comprar, afinal?

Para início de conversa, os casais precisam ter em mente os seus objetivos.

Se a intenção for aproveitar o momento atual, o analista da Guide Investimentos, Henrique Esteter, cita as ações da Lojas Americanas (LAME4).

“A empresa tem apresentado resultados regulares, mas que caiu bastante depois da notícia da fusão com a B2W. É uma boa oportunidade de alta, aproveitando a sinergia, com redução de custos e integração”, aponta.

Os conselhos de administração das duas companhias já deram aval para o negócio e criarão uma varejista com R$ 40 bilhões em GMV (valor bruto de mercadoria), um time de mais de 34 mil associados, uma base de 48 milhões de clientes ativos e mais de 1.700 lojas de diferentes formatos em 765 cidades.

No caso de ações para capturar ganhos no longo prazo, Esteter recomenda a CVC (CVCB3), que sofreu com os efeitos da Covid.

“A empresa tem perspectiva de retomada no segundo semestre, com o papel se beneficiando de uma demanda reprimida por turismo que existe no Brasil. Acumula alta de 30% no ano, mas tem espaço para crescer mais”, destaca.

Por fim, o especialista lembra ainda os papéis da Mosaico (MOSI3), que abriu o seu capital em fevereiro deste ano e atua no setor de comércio eletrônico.

“Dificilmente você vai perder dinheiro se der ações da empresa para o companheiro. Quando se olha para a perspectiva de longo prazo, ela chama bastante a atenção, com uma capacidade muito grande de crescimento em um setor pouco desenvolvido no Brasil, que também abraça o modelo de cashback e cupons”, conclui.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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